No último sábado, na casa de Sueli e Orlando, espaço Sagrado, o CCPG realizou mais um Sarau. Ao casal nossa gratidão pela acolhida tão gentil, afetuosa, demonstrada para com cada pessoa que esteve presente como também na organização, decoração do ambiente, no preparo dos petíscos, a cervejinha, o vinho, desfrutados por todos num clima de comunhão da palavra. Gratidão também à amiga Mônica que durante vários dias fez o elo entre o grupo e o casal, e claro, em toda organização. A poesia de Oswaldo Montenegro foi tida como mote do encontro, que se deu de maneira intimista, espontânea, com a presença de poucas pessoas - "da melhor qualidade" - como diz nossa amiga Odê. Foi rica a experiência!
Hoje eu quero a rua cheia
de sorrisos francos
De rostos serenos, de palavras soltas
Eu quero a rua toda parecendo louca
Com gente gritando e se abraçando ao sol
De rostos serenos, de palavras soltas
Eu quero a rua toda parecendo louca
Com gente gritando e se abraçando ao sol
Hoje eu quero ver a bola da
criança livre
Quero ver os sonhos todos nas janelas
Quero ver vocês andando por aí
Quero ver os sonhos todos nas janelas
Quero ver vocês andando por aí
Hoje eu vou pedir desculpas
pelo que eu não disse
Eu até desculpo o que você falou
Eu quero ver meu coração no seu sorriso
E no olho da tarde a primeira luz
Eu até desculpo o que você falou
Eu quero ver meu coração no seu sorriso
E no olho da tarde a primeira luz
Hoje eu quero que os
boêmios gritem bem mais alto
Eu quero um carnaval no engarrafamento
E que dez mil estrelas vão riscando o céu
Buscando a sua casa no amanhecer
Eu quero um carnaval no engarrafamento
E que dez mil estrelas vão riscando o céu
Buscando a sua casa no amanhecer
Hoje eu vou fazer barulho
pela madrugada
Rasgar a noite escura como um lampião
Eu vou fazer seresta na sua calçada
Eu vou fazer misérias no seu coração
Rasgar a noite escura como um lampião
Eu vou fazer seresta na sua calçada
Eu vou fazer misérias no seu coração
Hoje eu quero que os poetas
dancem pela rua
Pra escrever a música sem pretensão
Eu quero que as buzinas toquem flauta-doce
E que triunfe a força da imaginação
Pra escrever a música sem pretensão
Eu quero que as buzinas toquem flauta-doce
E que triunfe a força da imaginação
Um espaço onde triunfou a força da imaginação.
ResponderExcluirCheiro afetuoso
Beijos a todos os queridos do "Pegando o Gancho". Saudade de vocês dos cheiros do Gilson. Mais beijos. Elza :)
ResponderExcluirConfesso a Deus Todo Poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes, por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa, mas venho humilde e poeticamente pedir que vocês, na sua grandeza de espírito, me perdoem e me aceitem de volta neste ninho tão acolhedor, mesmo que eu tenha passado quase dois anos hibernando, sem dar notícias, sem ver ninguém. Era o tempo que eu precisava pra me reconstruir, ou pelo menos para demolir as estruturas antigas e começar a reconstrução de mim mesma, que, por certo, durará o resto da vida. Amo vocês, Isa Oliveira
ResponderExcluirSarau intimista como este é uma delícia. Volta de componentes do sarau então...
ResponderExcluirIsa, sê bem-vinda... sempre!Está tudo certo! Como diz Milton Nascimento "... quem bom amigo saber que outra vez está comigo, se bem que isso nunca deixou de ser ..."
ResponderExcluirQuerida Isa.
ResponderExcluirVai ser uma delícia estar no lançamento de seu livro e de forma especial, tê-la escrevendo no Blog. Vamos dialogar. Cheiro de reencontro