sábado, 11 de junho de 2011

Josafá Crisóstomo

Desde muito cedo sou apaixonado pelo conhecimento, sobretudo se ele se traduz em histórias bem contadas em poesia, em palavra viva, em canção.
Foi por essa razão que a vida foi me conduzindo, muito naturalmente, para o universo das Letras. Formei-me em Letras, dei aulas, hoje reviso os textos de outros, os meus próprios.
Encontrei esse Coletivo Cultural Pegando o Gancho quando um amigo que estudava comigo na PUC, o Laudecir da Silva, convidou-me para um Sarau. Fiquei imediatamente siderado.
Aquelas pessoas reunidas na ocasião em um grande apartamento, no Largo de Arouche, no centro de São Paulo, estavam ali tão somente para que cada qual contribuísse na celebração da vida e que se manifestava em poesia, canto, teatro. Tudo isso se traduzia muito natural e irmanadamente, por meio do respeito mútuo, em uma palavra: na expressão possível do amor quando se quer demonstrá-lo entre aqueles que se sentem semelhantes e afins, ainda que nessa profusa diversidade da metrópole.