sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Bruxa
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
EU NAO "MURRI" NO BRAS - Parte II Do campo de concentração...
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
UM POUCO DE HISTÓRIA
Hino da Independência
Foi composto pelo fluminense Evaristo Ferreira da Veiga e Barros (1799-1837), livreiro, jornalista, político e poeta, em 1897, tornou-se o patrono da Academia Brasileira de Letras na cadeira de número 10.
"O poema agradou o público da Corte, do Rio de Janeiro, e foi musicado pelo então famoso maestro Marcos Antônio da Fonseca Portugal (1760-1830), que havia sido professor de música do jovem príncipe dom Pedro - imperador Pedro 1º - amante das artes musicais. Dom Pedro afeiçoou-se pelos versos de Evaristo da Veiga e resolveu compor ele mesmo uma música para o poema, criando assim aquele que se tornaria o Hino da Independência. Não se sabe ao certo a data em que foi composta, mas a melodia de dom Pedro passou a substituir a de Marcos Portugal, oficialmente, em 1824.terça-feira, 6 de setembro de 2011
Aos Garis, que metamorfosearam o mundo de Fernando.

Ao lermos alguns livros temos a sensação nítida da quão significativa é essa experiência, há uma identificação muito especial, é como se de alguma, fizéssemos uso das palavras do escritor para também dizer o que pensamos, sentimos, vemos... Este foi o sentimento experienciado quando li Homens invisíveis: relatos de uma humilhação social, de Fernando Braga da Costa. O autor é natural da cidade de Votuporanga/ SP, região do Vale do Ribeira. Graduou-se em Psicologia pela USP, onde também fez seu mestrado e doutorado em Psicologia Social. O livro em questão nasceu da experiência que teve quando ainda estudante. Foi proposto pelo professor que a turma assumisse por alguns dias o trabalho não qualificado, ofício normalmente executado pelas classes sociais menos favorecidas. Pois bem, Fernando resolveu fazer sua experiência junto aos garis que trabalhavam na USP, lançar um olhar investigativo sobre os aspectos objetivos e subjetivos daqueles trabalhadores. Os relatos descritos e a sensibilidade do autor na forma de apresentá-los são por demais envolventes. Assim, apresenta o Episódio da Vassoura, do Uniforme, da Caneca. Em cada uma dessas situações fica acentuada o desamparo dos trabalhadores, as condições inapropriadas das ferramentas de trabalho, o sentimento de inferioridade externalizado por eles, dirigida ao estudante, pedindo sua intervenção junto aos órgãos competentes: “Ó! Fala lá que as vassoura aqui é assim, ó! Cê tá conseguindo varrer com elas? Fala lá pra gente!”. É como se os garis não pudessem falar, reclamar por si mesmos junto aos superiores, como se suas reivindicações fossem ignoradas. No Episódio da Vassoura, o autor expressa de maneira desamparada o sentimento de não ser notado ao atravessar por dentro do Instituto de Psicologia, passando por colegas de classe, professores, etc. Diz: “Nenhuma saudação corriqueira, um olhar, sequer um aceno de cabeça. Foi surpreendente. Eu era um uniforme que perambulava: estava invisível... Saindo do prédio estava inquieto; era perturbadora a anestesia dos outros, a percepção social neutralizada.” O Episódio da Caneca pareceu ainda mais significativo do ponto de vista do estabelecimento da relação entre o autor/estudante e os garis. Era o memento do cafezinho, todos se reuniram para aquele momento sagrado, mas o detalhe estava nas canecas, na verdade “latinhas de refrigerante cortada pela metade, muito amassadas e encardidas”. A dúvida no olhar dos trabalhadores era se o estudante iria ou não beber naquelas canecas. “Quando enfim bebi o café, a ansiedade pareceu evaporar-se. Entre nós instaurou-se uma espécie de relaxamento. Desde então, passamos a conversar, ríamos muito, contávamos histórias, casos engraçados e piadas. O Episódio da Caneca pareceu valer como uma prova de integração ao grupo, um ritual de passagem para outro mundo.” É a partir daí, desse mundo, que Fernando Braga da Costa apresenta um olhar instigante sobre a experiência de Homens Invisíveis e nos convida a essa viagem, a sair de nosso mundo e olhar para o Outro, considerando-o no mesmo nível de Igualdade, de Humanidade, de Ser...
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Deixe-se arrebatar por essa nave!
domingo, 4 de setembro de 2011
SOLSTÍCIO
Entre os povos indo-europeus, os das civilizações norte-africanas e ainda da América Pacífica, o culto ao deus-sol possuía um caráter universal. Ora, entre os ritos desse culto – danças rituais, que se realizavam no princípio da primavera ou no solstício do verão, saudação matinal ao sol, oferendas e sacrifícios por ocasião das festas solares, em que também se realizava a cerimônia do fogo novo com a fricção de dois paus – figurava a prática, entre os povos primitivos, de acender fogueiras nos solstícios de verão e inverno, em homenagem ao deus-sol, segundo Frobenius, P. Guilherme Schmidt e outros etnólogos. [...] Essas primitivas práticas, com o advento do cristianismo, perderam seu conteúdo ritual solarista, e a igreja sabiamente não se opôs à continuidade da tradição, a que deu um conteúdo cristão: homenagem a São João, o precursor da luz do mundo – Cristo.



