Há alguns personagens marcantes no Hostel onde ficamos hospedados. Aliás, não conhecia bem este conceito Hostel, mais conhecido como Alberge da Juventude. Nunca me hospedei num deles. Bem, escolhemos ficar ali por que o Naldo havia falado que o clima é mais descontraido, há possibilidades de interagir com os demais hospedes estrangeiros, de conhecer novidades de outras culturas e, inclusive, de namoricos ocasionais...
No Hostel KM 0, assim se chamava, o Naldo já imaginou estarmos num Big Brother. Havia uma Holandesa chamada Marisca e pelo seu costumeiro mau humor, pelo menos nos 10 dias, Naldo a chamada de Marisca arisca, eu ficada úmido de rir. Hospedada com um macho sul-africano, no quarto acima do nosso, só se escutava os gritos de “Foquiú”! “Foquiú”!! Entendi que se remetia à foda. Se era briga era coisa de inimigos mortais, se era sexo ela tava um túnel!!
Havia um hospede que nós apelidamos de bode, por causa do fucim dele. (Bode ou poico ? kkkk) Era o mais simpático, alem do gerente colombiano de dois metros. Falava, cantava e até dançava brasileiro. Quando aprendeu a palavra cachorra e seu sentido no fank (aulas que o Naldo dava ao mesmo que vibrava com expressões safadas) simplesmente olhou pra mim e disse: Vochê é una cachtorra! EU!!! ?? Achei que ele queria fornicar comigo, “me bulinar” mas a “cabrita” não tava se “impiriquitando” pro "bode" não!! Sorrimos brasileirissimamente!
Numa bela noite convidamos uma brasileira de Roraima para irmos à uma Boate. Uma bela mulher, magrinha, de cabelos longos e muito pretinho! Esta mulher, após duas doses de um vinho horrivel que era servido como parte do ingresso pago, se insinuou para vários homens que se achegavam a ela com desejo de devorá-las, e eu já tava querendo fazer a linha cafetão!! Ela terminou a noite sem ninguem, acho que por opção. Mas, bom e engraçado, é ver o poder das travestis dentro da Boate América. Lindas, recusavam os inúmeros “bofes” que lhe assediavam a ponto de implorar um beijo!! Atenção travestis brasileiros de prantão! Buenos Aires pode ser uma boa dica heim!
Aaaaah! Como esquecer a Rose com seu Leonardo de Caprio... no Titanic! Uma travesti mais feia que duas vacas lésbicas se beijando passeava de mãos dadas, no vento suave do porto, com seu digníssimo esposo. Ficamos encantados com a liberdade!! Quando saiamos de Porto, chamado Madero, lá estava a travesti aos beijos, num barco, e toda sociedade argentina, pais, filhos, avós, heteros, metrossexuais apreciando a cena romantica... oooooooooooooooooooooooooooooooooooo riiiiiiiiiiiiii a solidosiiii é ma rooonnn qulo riiii no uoooonnnnnnnnn A la Celine Dion. Sentiu?
Na próxima postagem falarei de comida, ruas e bairros...
Até lá
Gilson Reis
23.02.12