quarta-feira, 3 de abril de 2013

FORA FELICIANO QUE EU NÃO TE FELICITO!


MOBILIZAÇÃO PELOS DIREITOS HUMANOS


                                        
POESIA E DIREITOS HUMANOS


Todos nós, CIDADÃOS, temos como missão assegurar os direitos de Crianças, Adolescentes, jovens, adultos, idosos, população em situação e outros grupos vulneráveis. Cada um à sua maneira, defender Direitos Humanos, o meu! o seu! o nosso!! Na contramão das diferentes formas de preconceito, seja de raça, gênero, orientação sexual, classe, dentre outros.

É indispensável fazer a opção mais acertada em prol da DIGNIDADE HUMANA. Investir numa formação crítica dos nossos Educadores Sociais, Professores, Estudantes, Políticos, Artistas e outras categorias, e da população como um todo.

Este ano está sendo marcado por uma luta em prol dos Direitos Humanos que atinge a todo cidadão Brasileiro. A eleição do Deputado federal Marco Feliciano para presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados atingiu a todos os defensores dos direitos conquistados ao longo da história e, hoje, ameaçados, uma vez que só é possível viver Direitos numa perspectiva da LIBERDADE, sem nenhuma forma de PRECONCEITO.

A eleição está causando polêmica e revolta em todo o Brasil. Acusado de homofobia e racismo por defensores de direitos de homossexuais e negros, o Deputado mantêm suas concepções preconceituosas, gerando expressivos conflitos na Câmara, instaurando proibições anti democráticas e faltando com RESPEITO às conquistas históricas da cidadania brasileira.

Considerando a sua eleição manipulada e sua postura preconceituosa à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, o COLETIVO CULTURAL PEGANDO O GANCHO, Grupo poético com intervenção na cidade a mais de 10 anos, vem, através desta postagem e do SARAU do dia 06 de abril, mobilizar assinaturas em site de grande repercussão nacional, pontuando nossa postura crítica diante das violações de direitos e em prol de uma representatividade que dignifique a nossa condição de CIDADÃOS.

É SO ENTRAR E ASSINAR A PETIÇÃO!

São Paulo, 04 de abril de 2013.


Coletivo Cultural Pegando o Gancho Convida para o 121º Sarau Pegando o Gancho.

POESIA E DIREITOS HUMANOS
Homenagem aos Defensores dos
Direitos Humanos!
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Data Poética:      06.04.13
Hora poética:      20h
Local poético:     Casa a Roseli –  Rua João Barroso, 312  - Jd. Piratininga São Paulo - Próximo ao Shopping Interlagos

terça-feira, 2 de abril de 2013

FOLCLORE


Dando continuando ao que escrevi na última terça-feira sobre o livro “Festa dá trabalho”, de Alvatir Carolino da Silva, vale ressaltar o olhar do autor para a Gênese dos Grupos Folclóricos de Manaus. “Muitas vezes se tem uma noção idealizada a respeito do surgimento dos grupos folclóricos como se eles brotassem repentinamente da terra, como uma simples decorrência do gênio popular em que aspectos organizacionais parecem não combinar muito bem com a ‘singeleza e espontaneidade’ exibidas. Outras vezes não se consegue imaginar que o povo, justamente por ser povo, possa apresentar algo que se assente em qualquer base de organização mais sofisticada.” (Prado, 2007, p.95). Logo após esta bela e crítica citação, Silva expõe sua interpretação dizendo que o texto “nos proporciona a possibilidade de compreender que, para além da ‘brincadeira’, um grupo folclórico é uma organização sofisticada. Por se tratar de uma sociabilidade em que as redes de relações atravessam a sociedade os mantêm ao longo do tempo, através de relações de parentesco, comunitárias e com o poder público, implicando no desenvolvimento de estratégias de sobrevivência.” (SILVA, 2012, p. 66s). Os grupos folclóricos de Manaus surgiram como uma espécie de rede, em que os vínculos se deram a partir de elementos fundamentais que constitui um grupo, ou seja, a relação de parentesco que se dá através do sangue, vizinhança, a afinidade com as ideias e o que se propõe a fazer enquanto membros da comunidade. Trata-se, portanto, de uma rede construída com fios resistentes, da concretização de um processo de pertencimento, legitimação e reconhecimento do Outro. Em tempos de individualismo exacerbado, os grupos folclóricos dão uma lição de companheirismo, trabalho em equipe, valorização do comunitário, etc., mostrando que a festa, dança, música, arte, alimentam e dão sentido à vida daqueles que participam direta e/ou indiretamente das comemorações dos Grupos Folclóricos de Manaus.     
Festival Folclórico do Amazonas difunde a cultura popular do Estado (Foto: Divulgação/SEC)