quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

SANTIAGO DO CHILE: Parte 2




Calle Paris, 35. 
Até pouco tempo era mais um endereço dos inúmeros cantinhos deste mundão que desconheço. Agora já é um dos pedacinhos mais saudosos que guardo em mim. Olha que bela paisagem!

Cheguei primeiro ao hotel, eram 12h aproximadamente. Rosa e Adilson chegariam mais tarde. Na mesa, 3 taças e uma garrafa de vinho do Porto, este, comprado no Free Shop do Aeroporto por recomendação do amigo Jailton. As taças eu levei na mala. Bobagem gostosa! Hotel que se preze teria taças disponíveis e só constatei isso mais tarde. Mas tinha que ter taça e tinha que ter vinho para o reencontro com amigos. Ponto!!

Ficamos felizes ao nos reencontramos. Claro, afinal era a Nêga Rosa e o “Menino branco” Adilson, como diz a Lucia. FESTA!!!!!!!!!!!!  Aquela sensação tipo Santiago que me aguarde!


Logo saímos a passear e com ganas de comer (um caso a parte!) por volta das 21h e pasmem! Quase coloquei protetor solar!! Afinal, que sol era aquele altas horas? Pois é, esta é uma fase em que o sol, mancebo atrevido, talvez inconformado com a não correspondência da lua aos seus galanteios “calientes”, se apossa da noite e fica aguardando a lua até às 22hs. A lua, na sua vaidade inconteste, ilumina Santiago em noites curtas, pois o sol, apaixonado, logo espalha seus raios nas primeiras horas da manhã.


Regra do hotel: Café da manhã até as 10h. Confesso que nos dois primeiros dias este horário não me incomodara, estava atiçado e querendo vagabundear! Bem, continuei vagabundeando, mas 10h foi ficando muito cedo. Mesmo assim, religiosamente, lá estavam os três famintos a postos para comer aquele pãozinho que só nos ofereciam um, mas logo pedíamos outro, potinho de manteiga e outro de geleia, cereais, yorgurte com sabores diferentes a cada manhã e café solúvel em pó, uma novidade pra mim. Eu apreciei aqueles cafés, até expressei saudades quando não os tive um dia, a Rosa foi definhando seu conceito do café, até quase não comer mais. rsrsrsrsrs

Aquele domingo era um dia para estar ali, no centro de Santiago, onde começávamos a ser apresentados à rua La Moneda, Huerfanos, San Antonio, Londres, Praça das armas, Centro Cultural e uma loja que nãooooo meeeeee saaaaaaai daaaaaa cabeeeeeeça, de nome Falabela!

Na próxima quinta eu quero falar dos prazeres que tive ao apreciar a arquitetura de Santiago, onde a modernidade parece fincada no seio do passado. Te encontro na próxima paisagem.

Cheiro de Pevre... que isso?
Aguarda. 

Gilson Reis
31.01.13

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

No último sábado, o Coletivo Cultural Pegando o Gancho realizou mais um sarau, em comemoração aos
459 anos da cidade de São Paulo.  O encontro foi realizado na E.E. Professor Lourival Gomes Machado, pelas bandas do Km 15 da Av. Raposo Tavares, mais precisamente Vila Borges, onde o amigo José Guilherme reside e trabalha. 
Cada participante ao se apresentar, pode também, destacar algum aspecto do bairro onde reside que gostaria de mudar. Ficou claro nesse momento o desejo de paz na cidade de São Paulo. Nota-se que de maneira generalizada há uma preocupação com os jovens, pois os mesmos carecem de espaços de lazer e cultura onde possam desenvolver suas habilidades; preocupação também com as drogas e suas consequências negativas para a sociedade (atenção especial para o Centro de São Paulo - Cracolândia); maior envolvimento com a realidade do bairro em que reside. O CCPG agradece à José Guilherme pela acolhida, carinho e dedicação!