quinta-feira, 29 de novembro de 2012

MÁSCARAS SÃO VERDADES MOMENTÂNEAS!





















Certo dia Gilson Reis resolve se vestir de Hip e se jogar numa festa a la anos 60. Eu já previa o espanto, a surpresa, os oooooooooooh!!

- “Não acredito!”;
- “É tu mesmo?”
- “Que diferença!”.

Eu imediatamente assumi este lugar, afinal de contas estava num contexto profissional. Como assim? Festa, anos 60, profissional... Não virei Dj tampouco Go Go boy fantasiado.

Tratava-se de um encontro anual com os profissionais do ambiente de trabalho, coisa séria! Ocorre que na noite todos os arquivos se fecharam e os computadores foram desligados. Educador também se joga no salão e expurga todos os demônios!

Dessa celebração dos corpos surgiu uma das imagens, até então, mais comentadas da minha página no Facebook. Eu, trajado de Hip.

Não sei ao certo a razão do murmurinho, mas desconfio (Olha eu desconfiando de novo!) que a mudança de visual vislumbra o novo e explicita o velho.

- “Ai Gilson, assume esta imagem, ela te fica melhor!”;
- “Gostei Gilson! Deveria ficar sempre assim”!

- Malditos! Grifo meu.

- “Nossa!! Mas você ficou muuuuuuuuuuuito diferente!!!”

Melhor?
Pior?
Mais belo?
Mais gostoso?
Mais sensual?
“Como assim?” – Pergunta Luciana Gimenez

Bem, desconfio também que uma nova imagem descansa o já visto! Vale sim a pena mudar um pouco de visual, afinal de contas ninguém é obrigado a te ver com a mesma cara todo dia!!!!!!!!!  Bem, depende da cara!

Eu também desconfio que uma nova imagem massageie a alma dos insatisfeitos consigo mesmo!  Eu fiquei feliz com a foto, mas me adoro como sou! Hip nem pensar! Cabelo grande jamais!!!!! Coça! Visita os lábios com freqüência! Tapa os olhos! Gasta muito xampu e condicionador!...

Talvez esta postagem suscite uma reflexão sobre o eumesmoenãoooutro, tão essencial para a integridade de todo ser humano. É possível ser o outro num instante, veste-se uma capa por sobre o corpo, lança um óculos na cara, cobre-se a cuca com uma peruca... mas o essencial está ali... esperando que todos os adereços voltem ao seu lugar.

Cheiro de máscaras, essas verdades momentâneas!

Gilson Reis
29.11.12


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

PENSAMENTOS

Que novembro agitado!
Será por que começou com todos os santos?
Será por que se lembrou dos mortos?
Será por que se proclamou a república?
Será por que começou o verão?
Será por que é um mês em que se valoriza tanto o negro?
Será por que é um mês que antecede o Natal?
Será por que tudo tem que se resolver antes que o ano acabe?
ou será porque antes que se acabe o mundo?
Que novembro curto!
Nem bem começou, terminou!
Corro contra o tempo que não é nada paciente comigo.
Quero dar conta e não consigo
de coisas que preciso fazer
e ele sem me entender vai tresloucado sem rumo
sem rumo? nada ele sabe onde vai
só não quer me esperar
sabendo que não consigo alcançar
com meus passos lentos seus voos longos
melhor me conformar
não consigo com ele empatar
vou no meu tempo
fazer aquilo que posso
seguindo o meu compasso
como num bailar com passos
de dançarina brincando com a vida
que é todo tempo bem vinda
na sua leveza infinda
dizendo com toda calma
o tempo está no seu tempo
para tudo se realizar...

terça-feira, 27 de novembro de 2012

AOS PACIFICADORES

No próximo sábado, dia 01 de dezembro, o Coletivo Cultural Pegando o Gancho se reúne para mais um sarau. Você, é claro, é nosso convidado.  Traga sua poesia, sua arte, venha compartilhar esse momento conosco. Estamos chagando ao final do ano de 2012, e por isso, temendo que o mundo se acabe, resolvemos sugerir que você declame, recite, o poema de sua vida antes que isso aconteça! Vai que acontece.... Bom, nós estaremos lá e queremos te ouvir. Pode chegar.  Aí está o convite com o endereço, horário, contatos... (Obs.: fica nas proximidades da Estação de Metrô Tatuapé, dá pra chegar caminhando). Tome nota e seja bem-vindo!



Há alguns dias o poeta Thiago de Freitas Peixoto, vencedor do concurso Slam da Guilhermina, que teve seu encerramento no Memorial da América Latina, me apresentou o poema Milagre da Poesia, de Sérgio Vaz, mentor do Sarau da Cooperifa/Zona Sul, a quem peço licença para publicar seu poema nesta postagem. Na ocasião, Thiago disse ser esse um dos poemas de sua preferência, “está colado na parede do meu quarto”.

“O Milagre da Poesia” - Sérgio Vaz

Sou poeta

e como poeta posso ser engenheiro,
e como engenheiro
posso construir pontes com versos
para que pessoas possam passar sobre rios
ou apenas servir de abrigo aos indigentes

Sou poeta

e como poeta posso ser médico,
e como médico
posso fazer transplantes de coração
para que as pessoas amem novamente
ou simplesmente receitar poemas
para tristezas com alergias
e alegrias sem satisfação.

Sou poeta

e como poeta posso ser operário
e como operário
posso acordar antes do sol e dar conta do dia,
e quando a noite chegar, serena e calma,
descansar a ferramenta do corpo
no consolo da família -
autopeças de minha alma.

Sou poeta

e como poeta posso ser assassino,
e como assassino posso esfaquear tiranos
com o aço das minhas palavras
e disparar versos de grosso calibre
na cabeça da multidão
sem me preocupar com padre, juiz ou prisão.

Sou poeta

e como poeta posso ser Jesus,
e como Jesus
posso descrucificar-me
e sem os pregos nas mãos e os fanáticos nos pés
andar livremente sobre terra e mar
recitando poesia em vez de sermão.

Onde não tiver milagres,

ensinar o pão.
Onde faltar a palavra,
repartir a ação.


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Igualdade Racial no Brasil é Pra Valer


Para conhecer melhor os projetos e programas para promover a verdadeira igualdade racial no Brasil acesse o site indicado abaixo e comece você também a ser mais solidário com o diferente. Seja esta diferença étnica ou de gênero porque, segundo Nilma "o que nos faz semelhantes ou mais humanos são as diferenças".
E Mandela nos lembra que "ninguém nasce odiando outra pessoa pela sua cor de pele, ou por sua origem, ou ainda por sua religião. Para odiar as pessoas precisam aprender; e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar".


 

sindilimpba.org.br

500 × 269 - Sua atuação democrática como promotor da Igualdade e da Cidadania, ...


 



cenpah.wordpress.com


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