quinta-feira, 8 de março de 2012

CONGRESSO DE PEDAGOGIA SOCIAL

Entrar no site do evento

Caros Leitores.       

Hoje minha postagem tem cheiro de prestação de serviço. Pois é, quando acreditamos em algo e levantamos uma bandeira, precisa estar erguida em mastro de ferro! Tive a oportunidade de estudar Introdução à Pedagogia Social, na USP, com o Professor Roberto da Silva. Ali descobri uma identidade com a proposta desta Pedagogia.

Entao venho divulgar o IV Congresso de Pedagogia Social que se realizará nos dias 25, 26 e 27 de julho do ano corrente. Eu já fiz minha inscrição, op’s!!, acho que gerei o boleto mas ainda nao paguei.. bem...

É uma excelente dica educacional e espero que você seja tão seduzido quanto eu.

Ah! E você que clicou no Google, digitou “pedagogia” e acabou por descobrir este blog, aproveita e dê um passeio por entre as postagens deliciosas de diferentes autores que eu muito admiro!

Cheiro de conhecimento
Gilson Reis
08.03.2012  

quarta-feira, 7 de março de 2012

FAZER AMOR

"Fazer amor é coisa séria demais
Não basta um corpo e outro corpo misturados num desejo insosso,
desses que dão fome trivial, nascida da gula descuidada,
aplacada sem zelo, sem composturas, sem respeito, atendendo apenas a voracidade do apetite.
Fazer amor é percorrer as trilhas da alma, uma alma tateando outra alma, desvendando véus, descobrindo profundezas, penetrando nos escondidos, sem pressa com delicadeza... Porque alma tem tessitura de cristal, deve ser tocada nas levezas deve ser tocada com amaciamentos... Até que o corpo descubra cada uma de suas funções.
Quando a descoberta acontece é que o ato de amor começa. As mãos deslizam sobre as curvas como se tocando nuvens, a boca vai acordando e retirando gostos, provando os sabores, bebendo a seiva que jorra das nascentes escorrendo em dons, é o côncavo e o convexo em amorosa conjunção...

FAZER AMOR É RESSURREIÇÃO

É nascer de novo: no araço que aperta sem sufocamentos, no beijo que cala a sede gritante, na escalada dos degraus celestiais
que levam ao gozo.
Vale chorar, vale gemer.
Vale gritar porque já se chegou ao paraíso e qualquer som há de sair melódico e afinado, seja grave, agudo, pianinho...
Há de ser sempre o acorde faltante quando amantes iniciam o milagre do encontro.
Corpos se ajustaram, almas matizaram...
Fêz-se o extase!
É o instante da paz...
É a escritura da serenidade!
E os amantes em assunção pisam eternidades!"

(Autor desconhecido)

terça-feira, 6 de março de 2012

ABENÇOA, SENHOR, AS FAMÍLIA! AMÉM! ABENÇOA, SENHOR, A MINHA TAMBÉM...

Ao ler a postagem do Reinildo, ontem, quase meia noite, uma crise de risos foi inevitável!!!! O texto foi uma espécie de depoimento, um relato engraçado, cômico... Acho que consegui visualizá-lo inconformado na casa de mamãe, seja com a programação da TV, com o calor ou com os desafetos inerentes a toda família. No fundo me vi ali. Depois pensei em dar continuidade a essa temática, mas confesso que não estou disposto a criar um texto tão profundo como o do nosso amigo.

Então, para contrastar com o texto do Reinildo, e que todos se sintam inspirados, motivados, apaixonados pela família, sugiro uma leitura orante do Hino – Oração Pela Família, do Padre Zezinho - o qual é muito bem conhecido, pelo menos da parte dos religiosos. E sugiro que comecem pelo refrão: Abençoa, Senhor, as famílias! Amém! Abençoa, Senhor, a minha também (bis)

Que nenhuma família comece em qualquer de repente
Que nenhuma família termine por falta de amor
Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente
E que nada no mundo separe um casal sonhador!

Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte
Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois
Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte
Que eles vivam do ontem, do hoje em função de um depois!

Que a família comece e termine sabendo onde vai
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor
E que os filhos conheçam a força que brota do amor!

Que marido e mulher tenham força de amar sem medida
Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão
Que as crianças aprendam no colo, o sentido da vida
Que a família celebre a partilha do abraço e do pão!

Que marido e mulher não se traiam, nem traiam seus filhos!
Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois!
Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho,
seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois!

Que a família comece e termine sabendo onde vai
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor
E que os filhos conheçam a força que brota do amor!

segunda-feira, 5 de março de 2012

O ócio produtivo

Foto: Casa de artesanato - Tiradentes MG

Caros leitores, como são boas as férias.
Depois de um largo final de semana de carnaval, descontando os excessos, aproveitei para relaxar na casa de minha mãe. Relaxar? Alguém consegue relaxar na casa de sua família? Bem, deixando
detalhes de lado, como não havia muito que fazer, além de cuidar da mamãe, do telhado, ir ao mercado, ouvir lamúrias, lidar com stress do irmão, do sobrinho folgado e outras coisas mais e lógico assistir muita televisão, deu para perceber muitas coisas no mundo televisivo que a vida cotidiana não me permite olhar.
Para variar o controle da TV estava quebrado, o calor de rachar e a preguiça tomando conta do meu corpo. Sentia-me mais preguiçoso que um baiano na rede com a de coco ao lado, era um paulista jogado no sofá da sala e olha, não queria nem ouvir chamar meu nome. POR FAVOR,
HEM. Agora entendo a ritmo dos que habitam terras “calientes”, não é preguiça, mas sim um largar-se apenas.
Então, quanto a televisão. Na verdade eu não havia dado conta de quantas besteiras são emitidas minuto a minuto repetidamente nessa pequena tela alienadora. Como o controle estava
quebrado, eu deixava só em uma emissora porque a preguiça não me consentia
levantar para trocar de canal mesmo que desejasse. As programações da noite já
eram anunciadas desde as primeiras horas do dia. Que tortura!!! O dia todo a
mesma vinheta, que falta de criatividade. Em uma emissora, aquela que passa um
programa de três letras sabe qual é? Como é mesmo o nome? Bem, eles passavam a
propaganda do imbecil programa perguntando a alguns expectadores quem deveria
ser eliminado.
Nossa como ouvi essa história, e o pior é que as pessoas seguem mesmo isso cegamente e eu não queria acreditar e pensava: Não, isso é montagem, lógico. Com raiva eu respondia ao pobre reporte: Eu eliminaria os dois, a voce, o apresentador e tudo mais que poderia eliminar e
vão todos pra... Nossa como eu queria fazer isso. Eliminar a todos apertando um botão ou apenas com um telefonema ou talvez enviasse um “torpedinho” daqueles da marinha para explodir
tudo. Ufa que alivio! Os telejornais, meu Deus! A mesma noticia a todo momento,
não acontece tantas coisas nesse pais ou nessa cidade? Entendo que as pessoas
veem tv em horários diferentes, mas estava demais a repetição.
Continuando os deliciosos dias com a família. Um amigo me disse que família só muda de endereço. Meu Deus eu pensei. Será que são todas realmente iguais? Caramba porque então vivemos em família? Que loucura. Depois de tantos anos vivendo fora de minha “casa mãe”,
percebi que já perdi o jeito de morar com esse pequeno núcleo simbioticamente
neurótico, ou será que as neuras são minhas e eles os “normais”? Lembrei-me de
um haicai que li em um dos livros de Rubem Alves:
Na velha casa
Que abandonei
As cerejeiras floresceram
O tempo que passei de férias deu para perceber que esse ócio foi bem produtivo. Deixando de lado o corpo domado pelo calor e a preguiça, muitas coisas foram produtivas, além da convivência louca em família que, embora sejam todas iguais, me parece que ainda vale a
pena, perceber esse mundo nos ajuda a refletir nossa postura diante das coisas da
vida. Logo deixarei esse convívio e voltarei ao cotidiano normal do trabalho.
Reinildo.