Reintegrar!
Retornar!
Regressar!
É reunir pedaços.
O desafio do quebra-cabeça não desperta prazer apenas no
instante de sua composição, mas no manejo com os pedaços. Cada pedaço é uma
fortaleza. Os pedaços buscam seus pares em encontros marcados por cicatrizes de
pedaços cortantes ou pela suavidade de uma pelúcia, uma musica de um riacho
monástico.
No fluxograma o principio é a CRIANÇA e a CRIANÇA se fez
meio e fim na rede de apoio. Uma rede balança o corpo e o descansa. A distancia
entre duas arvores de braços estendidos abriga a rede numa brisa solidária.
Quem me dera os espaços entre as arvores, mães encravadas numa terra fértil.
Uma rede acolhe o cansaço de uma alma que de si se despediu para o encontro
dela mesma. Uma rede lançada no mar alimenta uma aldeia que a construiu.
Na teia de um fluxograma, a complexidade e a proximidade.
Vem!
Não vês que a sombra que fazes é um repouso para meu cansaço?
Vem!
Teu
sono vai ter abrigo no colo que te ofereço! Mas...
vem!
com vontade!!
Pois “há
milhões de corpos a enterrar”, mas também milhões de partos e vidas a se gerir!
Há milhões de vozes a compor uma canção diferente!
Há milhões de João-de-barro
construindo moradas no bosque! E milhões de homens e mulheres tecendo as
redes...
Talvez libertos numa autonomia límpida!
Ou talvez, ainda com amarras dissonantes,
apostando num sorriso alforriado.
Educador, que sorriso expressas quando te olhas no
espelho?
Ou que espelhos escolhes para
te ver sorrindo?
Mas não estamos sós!
Parcerias são almas atentas à ameaça do
vazio.
Partículas de uma rede que alivia uma respiração ofegante.
Gilson Reis
08.08.13
continua...