Em meu Amado possuo os montes,
Os vales solitários e umbrosos,
As ilhas estranhas,
Os rios sonoros,
O assobio dos ventos amorosos;
A noite sossegada
Ao lado dos albores da aurora,
A música calada,
A solidão sonora,
A ceia que recreia e enamora.
São João da Cruz.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
terça-feira, 19 de junho de 2012
INVISIBILIDADE
A invisibilidade social pode se dar de diversas formas. Em geral,
esse conceito é utilizado para se referir a grupos sociais de ‘importância
irrelevante’ no contexto abrangente da sociedade e que, normalmente, são tratados
com indiferença, preconceito, violência, etc.
A condição de invisibilidade social, muitas vezes, está
relacionada ao baixo poder aquisitivo, cor de pele, ocupação profissional,
baixa escolaridade, orientação sexual, faixa etária, entre outras. Essas pessoas
não são reconhecidas na sua condição de cidadãs, são tratados como seres
inferiores. É o que ocorre com a população pobre que vive em condições sociais periféricas.
O problema da invisibilidade social se dá à medida que as
singularidades de uma pessoa ou de um grupo, físicas ou afetivas, passam a
serem ignoradas pelo outro. Na
contemporaneidade, o agravante da cultura de consumo intensifica a condição de
invisibilidade, pois nessa sociedade o sujeito vale pelo que consome. O
importante não é o Ser, mas o Ter. Na sociedade de consumo a individualidade se
perde no emaranhado das ofertas, dos produtos, das ilusões, etc.
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