Em 20 de
novembro de 1695 morria após uma emboscada o líder do Quilombo de Palmares – Zumbi,
como ficou conhecido. Foi assassinado por causa da sua luta contra todo tipo de
injustiça e de exploração ou desrepeito
à pessoa. Após sua morte, muito seguiram seu exemplo. Hoje homenageio todos
aqueles e aquelas que não se calaram diante da opressão ou perseguição por
causa da luta em prol da dignidade humana. Todos que derramaram sangue e suor
pelo povo brasileiro negro e pobre saibam que sua luta não foi em vão. Hoje o
Brasil é uma nação mais justa. O povo negro a cada dia que passa tem mais voz e
vez. Nossas crianças já sonham com um futuro brilhante, sem ninguém para lhe
dizer “isto não é para você”. Nossos jovens vão à universidade e são tratados com dignidade e respeito. As
mães hoje choram mas de alegria e felicidade por ver seu filho vitorioso. Já
vencemos todas as guerras? Não. Ainda há muito o que fazer, das muitas
vitórias. Muito obrigada a todas as pessoas que nos antecederam nesta luta. Martin Luther King, um dos grandes seguidores
da luta liderada por Zumbi, em um dos seus discursos disse “ talvez não
tenhamos conseguido fazer o melhor, mas lutamos para que o melhor fosse feito.
Não somos o que deveríamos ser, não somos o que iremos ser, mas graças a Deus,
não somos o que éramos”. Viva Zumbi! Viva o povo negro brasileiro!
Sonho (Im)possível
Sonhar mais um sonho impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar este mundo, cravar este chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
Virar este mundo, cravar este chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã se este chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu
Delirar e morrer de paixão
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu
Delirar e morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão
ResponderExcluirBonita homenagem Conceição... mantenhamos a utopia!!! Uma andorinha sozinha não faz verão, mas pode acordar toda a passarada... A sua palavra é muito importante!
Que beleza! É uma homenagem a você! Negra que nao deixa a memoria apagar! Grande parcela das conquistas está no fato de um grupo muito lúcido nao deixar a história apagada num passado...
ResponderExcluirViva a resistencia!
Um abraço negro
Um sorriso negro
Tras felicidade!!!!!!