terça-feira, 14 de maio de 2013

"CANTOS E DESENCANTOS DE UM GUERREIRO"



Já devo ter falado do livro Cantos e desencantos de um guerreiro de meu amigo Jefferson Santana. Mas nunca é demais! Devo tê-lo conhecido no Sarau Suburbano Convicto, espaço sagrado, onde toda terça- feira há um encontro de poetas e amantes da arte em geral para celebrar a palavra. “Espaço sagrado”, “celebrar a palavra”, sugerem a ideia de um ritual religioso, e pode ser, entretanto à margem do convencional.  Uma das imagens especiais que tenho viva na memória é a de Jefferson recitando o poema Crime Poético, a quem peço licença para expôr suas palavras e imagem neste espaço, para apreciação dos seguidores deste blog.

Hoje minha mão está armada
De caneta muito bem carregada
De tinta, que deixa marcas graciosas
Na folha, e as intenções objetivas:

Surge como Sol na ponta do cano,
Indo em direção ao meio do crânio,
Como tiro de jumbo certeiro,
A modificar os neurônios do hospedeiro.

A mão é ansiosa e intencional,
A caneta é mero objeto acidental,
A folha cúmplice e prova criminal,

E o crânio é do gigante que cai,
Com a palavra mais ardente que vai,
Como bala que explode e não sai

3 comentários:

  1. Que habilidade em utilizar recursos para a construção de um Poema!
    Quando ele vai ao sarau Pegando o Gancho?
    Aliás, Xico Esvael viaja dia 26 e dia 25 é previsto o nosso sarau... e ai?

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    Respostas
    1. E aí?? digo eu. Nos últimos saraus vc não tem aparecido.
      Tem um lugar previsto?

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  2. Precisa lembrar? Quem sabe disso mais do que? kkk Hilde? Adraian andou escrevendo que ouviu dizer dse um sarau na Hilde e ela quer ir. Assuntemos! Pois precisamos fechar isso com o Esvael

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