Já devo ter falado do livro Cantos e desencantos de um guerreiro de meu amigo
Jefferson Santana. Mas nunca é demais! Devo tê-lo conhecido no Sarau Suburbano
Convicto, espaço sagrado, onde toda terça- feira há um encontro de poetas e
amantes da arte em geral para celebrar a palavra. “Espaço sagrado”, “celebrar a
palavra”, sugerem a ideia de um ritual religioso, e pode ser, entretanto à
margem do convencional. Uma das imagens especiais
que tenho viva na memória é a de Jefferson recitando o poema Crime Poético, a quem peço licença para expôr suas palavras e imagem neste espaço, para apreciação dos seguidores deste blog.
Hoje minha mão está
armada
De caneta muito bem
carregada
De tinta, que deixa
marcas graciosas
Na folha, e as
intenções objetivas:
Surge como Sol na
ponta do cano,
Indo em direção ao
meio do crânio,
Como tiro de jumbo
certeiro,
A modificar os
neurônios do hospedeiro.
A mão é ansiosa e
intencional,
A caneta é mero objeto
acidental,
A folha cúmplice e
prova criminal,
E o crânio é do
gigante que cai,
Com a palavra mais
ardente que vai,
Como
bala que explode e não sai
Que habilidade em utilizar recursos para a construção de um Poema!
ResponderExcluirQuando ele vai ao sarau Pegando o Gancho?
Aliás, Xico Esvael viaja dia 26 e dia 25 é previsto o nosso sarau... e ai?
E aí?? digo eu. Nos últimos saraus vc não tem aparecido.
ExcluirTem um lugar previsto?
Precisa lembrar? Quem sabe disso mais do que? kkk Hilde? Adraian andou escrevendo que ouviu dizer dse um sarau na Hilde e ela quer ir. Assuntemos! Pois precisamos fechar isso com o Esvael
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