O Coletivo Cultural
Pegando o Gancho completa 10 anos de existência. Foram muitas experiências
significativas, a partir da comunhão de pessoas, em torno da Palavra. A comemoração
será realizada no dia 27 de outubro, no apartamento da Hilde, onde tantas
outras vezes, ao longo desse tempo, o grupo se reuniu para vivenciar a poesia.
Um dos acontecimentos nessa História foi a criação
do blog, esse espaço que é uma extensão das experiências do Sarau, espaço de expressão
poética, amizade, admiração, etc. No dia 11 de junho de 2011, Josafá, após
conhecer o Sarau, no apartamento citado, assim escreveu:
“...Aquelas pessoas reunidas na ocasião em um
grande apartamento, no Largo de Arouche, no centro de São Paulo, estavam ali
tão somente para que cada qual contribuísse na celebração da vida e que se
manifestava em poesia, canto, teatro. Tudo isso se traduzia muito natural e
irmanadamente, por meio do respeito mútuo, em uma palavra: na expressão
possível do amor quando se quer demonstrá-lo entre aqueles que se sentem
semelhantes e afins, ainda que nessa profusa diversidade da metrópole..."
A integrante do grupo, Luíza, ao apresentar
sua História de Vida neste blog, no dia 14 de junho do mesmo ano, assim disse:
“...Não me esqueço do
dia em que fui convidada a participar do grupo de poesia que estava nascendo
nesta cidade tão corrida, tão cheia de contratempos. Na Rua João Teodoro
aconteceu minha primeira participação no sarau pegando o gancho. Outro momento
de minha vida que grudou em mim como também grudei nele porque me refrigera, me
acalenta, me faz feliz. Os componentes deste grupo são “pessoas da melhor
qualidade” faço minha as palavras da Odê e eu faço parte dele...”
Marli, que sempre
enriquece o Sarau com sua espontaneidade criativa, manifestou-se em relação à
sua identificação com o grupo dizendo:
“...Integro o Pegando o Gancho, o seu nome de
nativo,
Que com tanta gente boa, já virou um coletivo,
Posso citar cem pessoas, que tornaram meu coração cativo...”
Que com tanta gente boa, já virou um coletivo,
Posso citar cem pessoas, que tornaram meu coração cativo...”
Fazer memória é reviver. Nas postagens posteriores outras experiências
dessa História serão resgatadas. Desde já, o CCPG agradece a todas as pessoas
que fizeram e fazem parte dessa construção, cujos tijolos, são as próprias
Histórias de Vida de cada um, a poesia, a música, o compromisso, a porta aberta
dos lares de cada família onde o grupo esteve nessa caminhada itinerante pronta
para o acolhimento.
Bela postagem! Fazer memoria é fundamental, reviver instantes e reflexões nos renovam, alem de dar um carater histórico ao Coletivo.
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