sexta-feira, 19 de abril de 2013

Fringe: EU FUI - Parte II

De 27 de março a 08 de abril de 2013.
Treze dias de maratona teatral, trinta e oito peças assistidas, num total de quarenta, uma vez ter visto Decameron, por livre e espontânea vontade, por duas vezes; e O Prisioneiro, também por duas vezes, sendo a segunda para apresentar um espetáculo de rua para uma amiga de Fortaleza. O Prisioneiro é de um grupo cearense, o K'OS, e Decameron de um grupo paulista da cidade de Campinas, Os Filhos da Imundície.
Dentre as curiosidades, Frente a Frente com Deus, do grupo Cultural da Universidade São Tomas de Moçambique, me fez subir ao palco e dar um depoimento como se Deus eu fosse. Manifestei-me na forma de divindade feminina e de cara, aboli nove das dez leis dadas a Moisés. Permaneceu um único mandamento: Amar o próximo como a ti mesmo.
Abusando do meu momento Deus, aproveitei a ocasião para manifestar minha opinião de que: Feliciano não Me representa!
Como mimo, ganhei do ator principal o amuleto que o acompanhava desde o primeiro dia do Festival.
Como todos que me conhecem sabem, a ida aos céus demora nadinha para um mergulho no inferninho. E foi o que fiz.
Fui à peça que chamou a atenção do público, numa ocupação especial no Bar e Restaurante Gato Preto, lugar aberto a fantasias GLSBT.
As cenas aconteciam em diversos espaços do bar, que não interrompeu sua atividade normal, motivando o público do teatro a utilizar fones de ouvido.
A primeira ação foi a ordem de levantar, sair do restaurante, virar à direita na rua e se posicionar entre a  lixeira e a araucária, frente a uma praça.
A voz ao fone dizia: "A peça começa aqui".
A curiosidade virou uma curiocidade.
Na praça, num banco, um único ser.
Acredito que todos, assim como eu, imaginou ser aquele rapaz um ator, que iniciaria ali uma performance.
Imagine, caros amigos, um rapaz solitário, na escuridão da noite, numa praça vazia, olhar em volta e visualizar uma galera surgida do nada, com fones no ouvido e olhando para ele, que estava simplesmente dando um tapinha num baseado e nem de longe sonhava que perto dali estava sendo encenada UMA HISTÓRIA RADICALMENTE CONDENSADA DA VIDA PÓS-INDUSTRIAL, do grupo paulista Coletivo Independente. Ao Luis Roberto Soares, ator da companhia, digo que foi um acontecimento único e inesquecível.
Fringe. Ano que vem também tem. Vem!
Vamos???

5 comentários:

  1. Com tantos comentários deliciosos eu também quero ir contigo em 2014, MINHA DEUSA!!! kk

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  2. Tudo de bom em Marli, veja quanta coisa boa a gente perde....Mas uma hora dessa tamo junto!

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  3. Foi ótima a sua presença lá no Gato Preto. Foi uma experiência muito rica para nós apresentar por lá...E sempre é bom saber as impressões de que assiste. Vou passar para o resto da Equipe. dia 18 vamos fazer duas apresentações na Virada Cultural, no sesc Vila Mariana"

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  4. Respostas
    1. Oi, Luis, bem vindo ao nosso blog.
      Vou divulgar.
      MERDA!!!
      Marli

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