Salve São Cosme e Damião! Hoje é o dia deles.
Vou pedir licença a Flora Figueiredo para postar uma poesia dela hoje.
Ela "é mais uma voz feminina em nossa poesia.
Apaixonada, irreverente, picante, sedutora e cúmplice.
Ela nos leva pelo mundo das palavras como se fizesse música."
Tenho lido e apreciado suas poesias.
Motim
Estou de saída
e que ninguém me siga.
Quero falar sozinha,
chutar a sombra,
cuspir no prato.
Rasgar a censura,
perverter a seita,
maldizer o gato.
Reduzir a etiqueta a pedacinhos,
desembarcar onde o lugar é descaminho,
esquecer o bicho em extinção.
Sem pedir permissão
quero ficar comigo
e, se for preciso, me ponho de castigo.
Flora Figueiredo
Continuando com ela no youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=eYq1ntX6Qow
Belíssimo eu gostei, espero que apreciem.
Luiza,
ResponderExcluirGostei do poema, sobretudo do início quando diz: "Estou saindo e que ninguém me siga." Costumo dizer aqui em casa: não me acompanhe porque não sou novela. kkkk