Não atinge-me o que dizes.
Não embala-me teu ninar.
Não consola-me tua carne,
Nem mesmo o triunfo de teus prazeres.
Molesta-me tuas vitórias.
Tua silhueta inebriante e a luxúria de tuas curvas.
Turva-me o olhar a palidez que desenha tua pele.
Não! Não compactuo de teus maldizeres.
Renego-te. Condeno-te. Desprezo-te.
Na simples maledicência de palavras inúteis e banais,
O tempo te esvai em mim.
O que perdi em ti, posto está.
Danei-me em ti. Fingi. Permiti. Sucumbi.
Se há indulgência, que se apresse em convencer-me.
Converte-me em perdão e transforma-me em ocaso,
Para que o desprezo inquietante de tais verbetes,
Não maculem a paz onde repousa o sentimento infame,
E o desprezo que a ti reverencio.
21/01/2012 – 01:15
Chiquinho Silva
Obs.: DESCULPE! FALHA TÉCNICA NA PROGRAMAÇÃO DO BLOG NÃO EFETIVOU A PUBLICAÇÃO AUTOMÁTICA DO TEXTO ACIMA NA DATA E HORÁRIO CORRETOS.
SEGUE HOJE JUNTAMENTE COM O TEXTO DO COLEGA REINILDO!
OBRIGADO!
Uma imagem tao forte quanto o estrago que uma palavra malvada pode criar!!
ResponderExcluirUma palavra malvada pode desencadear boas ações?
Gilson Reis
Chiquinho,
ResponderExcluirfoto impactante e poema cortante. Sensação de escorregar por um fio de gilete e cair numa piscina com água salgada, manja???
Valeu Chico
Marli Pereira