Como é complicado esse negócio de amor. Por mais românticos e poéticos que sejamos não inventaram uma formula para que esse fenômeno seguisse um curso mais tranquilo. Para algumas pessoas, viver o amor é algo desafiador. Aparece uma gama de sentimentos e emoções que lhes causa a impressão de algo impossível de se dar conta. Mentira, fantasia, impossibilidades, insegurança, querer mais do que pode dar ou dar mais do que precisa ser oferecido, onipotência, criatividade e o medo – o grande medo - do sofrimento. Nesses dias entrei em contato com uma amiga que me confidenciou algo que esta acontecendo em sua vida. Ela tem uma grande vontade de se relacionar com alguém. Algo intenso, verdadeiro, apaixonante que seja para a vida toda. Não queria uma relação momentânea, ela queria que fosse algo profundo, envolvente. Mas o “príncipe” parecia distante. E ela me perguntava se um dia ela viveria essa realidade e afirmava sempre para si própria: “meu namorado esta para chegar, Deus o esta preparando”. Mas eu sempre achei estranha essa demora e questionava: “mas será que você está aberta para chegada desse príncipe?”. Esse era o seu sofrimento, não conseguia viver o conto que idealizava com o seu príncipe. Certo dia, assim como do nada, apareceu um rapaz em seu trabalho, cujo contato visual, foi reciprocamente estabelecido, como se dissessem um para o outro: estou afim de você! Esse tipo de manifestação é bem explicado pela etologia, ciência que estuda o comportamento humano e seus signos. Ambos emitiram sinais que se traduziam em algo afetivo, mas ela simplesmente não soube lidar com essa legitimidade de possibilidade e não permitiu o encontro entre ela e o possível príncipe. A partir desse momento, essa amiga começou a se questionar, porque isso lhe acontecia, porque não ficou no local onde estavam para que pudessem conversar e quem sabe... sei lá... Como dizia ela. Quanta incompreensão. Porque esses desencontros que lhe causavam tanto sofrimento? Assim ela resolveu tentar indiretamente outro possível encontro e resolveu mostrar-se novamente ao possível príncipe. E quem sabe... sei lá... Então se autorizou para escrever-lhe essas poucas palavras, sinceras e profundas: "Em 2011, eu ri, cresci, me iludi, chorei, aprendi, errei algumas vezes. Li alguns livros, fui ao cinema, viajei, desconstruí paradigmas, me arrependi, trabalhei muito. Busquei arranjos novos, mudei, me arrependi do que eu não fiz. Fiquei triste quando deixei de fazer o que mais desejava, calei-me quando precisava falar, sonhei, realizei, sofri, me decepcionei, briguei, pedi desculpas. Dancei, distribui afetos, lembrei, fui lembrada, fiz novos amigos. Apaixonei-me, fugi quando mais desejava ficar... Mas não perdi as esperanças. Em alguns desses momentos você esteve presente. Um beijo".
E assim essa amiga esta tentando rever suas posturas para saber lidar com o amor que se acumula dentro de si e quer apenas quer vive-lo como qualquer outra pessoa comum. E assim... sei lá.... Apenas viver.
Essas palavras foram entregues ao seu príncipe como um presente acompanhado de um lindo livro. “O Pequeno Principe”. BOA SORTE!!!
E assim essa amiga esta tentando rever suas posturas para saber lidar com o amor que se acumula dentro de si e quer apenas quer vive-lo como qualquer outra pessoa comum. E assim... sei lá.... Apenas viver.
Essas palavras foram entregues ao seu príncipe como um presente acompanhado de um lindo livro. “O Pequeno Principe”. BOA SORTE!!!
Reinildo de Souza.
Que delicia!
ResponderExcluirO amor é tao sublime e imprescindível, que a pergunta é sempre pertinente! A resposta precisa ser buscada com cuidado...e ela pode estar dentro de nós mesmos!
Bela postagem!
Pois é... Esse é sempre um desafio a cada um de nós. Abrir-se para o amor e vivê-lo com toda intensidade que lhe é permitido...
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