Sim, eu simplesmente adoro torpedo. Alguns amigos que o digam, atormentados ou acariciados pelas manhãs, em que recebem mensagens cheirosas, algumas vezes combinando com o estado de humor de alguns, outras vezes desalinhado para o momento, e certas vezes alterando o espirito de quem carece de afagos, mas de todo modo: Nobre. Viva o torpedo!!
Com o torpedo anuncio que estou vivo! Comunico que estou lembrando do destinatário naquele instante e me enlaço nele quando a mensagem faz a transição do momento em que clico “envia” até o instantaneo acontecimento do receber. Esqueçam as operadoras que entregam mensagens depois de dois dias. Eu sei.
São mensagens de todos os tipos, desde aquelas que perfumam as manhas com cheiros de flores de “alva doce” como diz minha mamae, como outras, mais complexas, filósoficas, teológicas... viche! E tem essas também é!! Tem. E é sobre estas que quero escrever na minha postagem desta quinta feira.
Eu confesso que gostei muito do final da novela Fina Estampa, espera ai!! Isso é filosófico!! Espera ai camarada, “deixa eu molhar os dedos”. Partilhei meu sentimento com o Laudecir e ele assistiu a novela na replise, emitindo um parecer, especialmente sobre o discusso da Gliselda, na formatura de seu filho. É agora que o torpedo entra em cena, pois o Laudecir aderiu à filosofia torpediana e me enviou as mensagens que seguem, transcritas, tambem com as minhas respostas:
“Bonitinho. Discurso pronto, daqueles que o trabalho dignifica... agrada os ingenuos, conforta os coitados que nao tem acesso a uma educação de qualidade, a universidade etc. Honestidade para o povo, ainda que tenham que pagar com a vida, com o sangue. Enquanto isso os podereos defrutam e riem...a exemplo da familia Marinho e tantas outras, quando estao dispostos a dividirem seu conforto em nome da honestidade. Infelizmente. Continuemos comendo as migalhas que caem das mesas fartas lá de cima...”
Esqueça os Marinhos... vamos tirar o que há de essencial no discusso...
“Interessa aos dominantes que esqueçamos os Marinhos e a forma que construiram suas riquesas, O discusso da honestidade utilizo desde sempre. Tenho acrescentado em meu dicusso os interesses de classe, as artimanhas de manutenção do poder que está longe da honestidade – segundo K. Marx. Bem melhor que Gliselda que saiu da miseria por que ganhou na loto, esse exemplo “excelente” de ascensao social... me poupe!
Pobre a sociedade que busca construir e conquistar novos sonhos, tendo como instrumento um passado de tormenta! Este nunca sairá da história, afinal não sofremos de Alzhaimer, mas nao pode ser tijolo nesta nova construção. Viva Pereirão, com seus sonhos, inclusive o de ganhar na loteria. Sonho que, afinal, é um elemento que muito se aproxima da nossa condição humana.
“Sem o suor do exemplo os mais belos discussos perdem a legitimidade. M. Prisco.”
Nisso nós concordamos. Que pena! Assim acaba o debate! Kkk
Acabou nada! Ainda nao nos convencemos!
Mas por hora eu vou ficar por aqui, e na próxima quarta feira eu publico todo o resto desta deliciosa conversa torpediana!
Cheiro de uva
Gilson Reis
29.03.12
Estava eu olhando no facebook e vi que uma amiga publicou parte do discurso da Grizelda dizendo que é o trabalho que torna digno um homem, contrapondo ao estudo, que no discurso reconhece a importância do mesmo, mas supervaloriza o trabalho...
ResponderExcluirAgora estou mais convencido que das contradições do discurso kkkkk o trabalho só passa a ter esse ar de sagrado e de dignidade na modernidade... até então era coisa de escravos... na Bíblia aparece como castigo... Maldito Adão e Eva... podiamos estar desfrutando desse paraíso sem ter que se sacrificar tanto kkkkkkkkkkkkkk
Concordando em gênero, número e grau com Lau.
ResponderExcluirMas vem cá, meninos, é torpedo ou carta?
Marli Pereira
Discordo em gênero, número e grau!
ResponderExcluirTalvez o qUe fazemos, e muitas vezes, com prazer, nao seja classificado como TRABALHO, na sua etimologia, tendo em vista os conceitos que o Lau nos tras,Mas se assim o for, ele dignifica mesmo!
Se o nome não é trabalho, fica a enquete: O que seria!
Lá vem o Gilson esticando chiclete... com prazer ou sem prazer é trabalho e pronto... As vezer um pouco mais de prazer outras vezes menos prazer... o fato é que não existe um trabalho que seja só isso ou só aquilo. E o trabalho assim o for como tem sido ao longo da História e, sobretudo, da contemporaneidade, está longe de dignificar qualquer coisa... O trabalho tem sido em quase sua totalidade uma forma perspicaz (ou escancarada se preferir) de excravidão, de espoliação do suor e do sangue dos menos favorecidos!!! Que ainda tem que agradecer a Deus, lamento!!!!
ResponderExcluirLá vem o Gilson querendo provar que pau é pedra kkkk... com prazer ou sem prazer é trabalho e pronto... As vezes um pouco mais de prazer outras vezes menos prazer... o fato é que não existe um trabalho que seja só isso ou só aquilo. E o trabalho seja como for, ao longo da História, sobretudo, da contemporaneidade, está longe de dignificar qualquer coisa... O trabalho tem sido em quase sua totalidade uma forma perspicaz (ou escancarada, se preferir) de escravidão, de espoliação do suor e do sangue dos menos favorecidos!!! Que ainda tem que agradecer a Deus, lamento!!!!
ResponderExcluirLá vem o Lau querendo tirar a liga do chiclete!
ResponderExcluirDeixe que quem tem a agradecer a Deus, que agradeça! Quem, com o trabalho que exerce, pode sentir dignidade com o que faz, que louve ao senhor dos exercítos! kkkk Quem sou eu, a partir do meu lugar, de minhas circustancias, de minha realidade, para lamentar o lugar, as circustancias e a realidade do outro quem se prostra diante do gloriosos para agradecer!