quarta-feira, 18 de abril de 2012

UM DIA QUASE PERFEITO

Continuando com pedacinhos hoje vou postar um texto de Alessandra Guiduce da Silva (4ª série).

Estava passeando por um parque com muitas árvores, quando de repente pisei em uma varetinha.
Fiquei muito curiosa, pois na ponta tinha uma estrelinha muito brilhante.
Rapidamente peguei a varetinha e ao olhar mais de pertinho, percebi que era igualzinha a uma varinha dos livros de contos de fadas.
Pensei: Será que é de verdade?
Sem querer acabei tocando com a varinha em um arbusto e ele ficou cheinho de flores coloridas.
Quando percebi que era de verdade, fiquei muito alegre, pois poderia fazer muitos pedidos.
Imaginei muitas coisas: ter uma sorveteria só para mim, melhorar o país em que vivemos, ter uma loja de brinquedos, um super parque de diversões, ter uma mansão para morar, etc. etc...
Demorei tanto para decidir que a dona da varinha de condão, ou seja, uma fadinha, apareceu e tive que devolver antes de fazer meus desejos se realizarem.
Nessa mesma hora fiquei desanimada pois a fadinha disse que essas varinhas são para ajudar os outros e não só a si mesmo.
São Paulo, 1996.

4 comentários:

  1. Luiza, essa Alessandra é uma fofa, se ela investiu no dom da escrita hoje deve ser uma historiadora. Tem contato com ela??

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    1. Não tenho, estudou com Filipe na quarta série, vou pedir para o Filipe pesquisar nos ex-alunos do Liceu daquele ano, quem sabe!

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  2. O tipo de estórias singelas, deliciosas de ler. Lembrei da Adelia Prado escrevendo:
    "Ao sair à noite em meio ao jardim, percebi que as flores estavam cheias de luar... e eu acreditei."

    Vida e discursos menos rudes e secos...
    Mais poesia em tudo, apesar de tudo...

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