Eu que não posso ver um mote sem glosar,
Fui até um dia antigo pra buscar
Nós dois meninos ainda em calções,
Entre esperanças, canções e gestos sem jeito,
Brincamos vastas emoções
E pensamentos imperfeitos.
Nos mares e ventos de ontem e dantes,
Jovens entre sonhos, birutas e sextantes,
Inspirados em Rocha Pombo e Camões,
Nossos corações ainda leigos,
Navegamos vastas emoções
E pensamentos imperfeitos.
Se de voar e navegar cansamos
Ou bons amores em terra encontramos,
Logo nos vimos às desilusões...
Tornamos ao arado, caminhando a eito
Pra despachar as vastas emoções
E pensamentos imperfeitos.
O amadurecer, embora inexorável,
Também traz sensatez até agradável...
Novo barco, leme e outras monções
Enfunam velas e no balanço meigo
Berços de filhos, netos, vastas emoções...
Leis e magnetos somam-se
Aos nossos pensamentos imperfeitos.
Inspirados em Rocha Pombo e Camões,
Nossos corações ainda leigos,
Navegamos vastas emoções
E pensamentos imperfeitos.
Se de voar e navegar cansamos
Ou bons amores em terra encontramos,
Logo nos vimos às desilusões...
Tornamos ao arado, caminhando a eito
Pra despachar as vastas emoções
E pensamentos imperfeitos.
O amadurecer, embora inexorável,
Também traz sensatez até agradável...
Novo barco, leme e outras monções
Enfunam velas e no balanço meigo
Berços de filhos, netos, vastas emoções...
Leis e magnetos somam-se
Aos nossos pensamentos imperfeitos.
OI LUIZA
ResponderExcluirLI SUA POSTAGEM DEPOIS DA HOMENGAEM AO LUIZ GONZAGA E SENTO ALGO DE "TRISTE PARTIDA" NO POEMA.
CADÊ A IDA NO SARAU?
CHEIRO CENTENÁRIO