quarta-feira, 10 de abril de 2013

S0BRE A DISPLICÊNCIA, MAS TAMBÉM SOBRE A DESCONFIANÇA... E VICE VERSA!




Nestes últimos quatro dias eu  estive doente. Sim, estive com fortes dores no corpo, que meu amigo Lau insiste em me orientar uma consulta ao geriatra.  Meu corpo ficou quentinho, rio 40 graus. Minha garganta deve ter sido visitada por caroços de jabuticaba. Meu bucho ultrapassou seus limites! Estava inchado e eu levemente suspeitando de uma infecção urinária. A cabeça gritava, ela que já é grande parecia duplicar-se.

Bem... não vim aqui descrever minha inimiga. Vi mesmo é falar de displicência, mas também de desconfiança... ou vice versa, se lhe parecer melhor.

No terceiro dia de “moribundice” eu decidi ir ao Posto de Saúde, atual UBS, AMA, por que nem se usa muito a expressão Posto de saúde, talvez por não se tratar mesmo de saúde. Plena segunda e eu quis morrer quando cheguei e vi um mar de gente. Em seguida adoeci um nível a mais a mais quando uma voz indignada inflamou uma pólvora e gritou: Previsão de duas horas de espera!¿ Que horror. Eram 14:20 e eu sai da UBS as 17:35. Façam as contas.


Pois bem! Aliás, pois mal! Descobri que minha ficha havia sumido. As “displicentes” escolheram por livre e amaldiçoada vontade a fala de que eu não havia escutado chamar meu nome. Nesse momento eu acrescentei mais uma mazela no meu corpo. Eu também estava surdo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Optei por não estressar e fui propositivo ao indagar o que poderia ser feito naquele momento. Enfim, fazer o quê se não me atender¿ Fizeram uma ficha relâmpago e entrei imediatamente no corredor que dá acesso à sala da Clínica geral. Antes que entrasse na sala uma voz soou dizendo: Sua ficha acabou de chegar no arquivo. Hum!  fui atendido pela última ficha realizada, como se o intervalo entre a hora que cheguei e a que fui atendido fosse de impressionantes 3 minutos!.

Consulta finalizada em 1 minuto, fui á sala de medicamentos e uma Enfermeira com cara de “e daí¿” e levou à sala de observação para me deixar sozinho. Observado por quem¿ por dois moribundos mais apenados que yo¿ Fiquei ali sentado, observando os pingos de soro que caiam em câmara lenta daquela bolsa lenta e infernal de soros que, através de um fio, tinha seu êxtase numa indigesta agulha que picava minha veia. Gota a gota eu assistia ela deslizar pelo fio numa impaciência anti monástica!!

Dia seguinte...
Ah, acho que este texto tá ficando grande demais para um blog em tempos de leituras mais rápidas na internet. O dia seguinte eu conto na quinta feira seguinte. Mas se você postar comentário me pedindo pra contar o final... eu te mando por email.

Cheiro de saúde
Gilson Reis
11.04.13. 

4 comentários:

  1. Quero, quero saber o final deste filme de suspense.
    Mas quero saber o mais importante: melhorou? O Lau também é a favor de fitinha no dedo?
    Beijos, saudade e até daqui a pouco.
    Cheiro de dengoso
    Marli Pereira

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  2. Querida Marli! rsrsrsrsrs
    Sabe de uma coisa... acho que vou reservar a surpresa, tambem pra vc, para a próxima quinta. Por ora te digo que ja estou bem.
    Cheiro de saudade

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  3. hahahhahah, Gilson, costumo levar meu pai a hospitais, já estou meio acostumado com essas cenas. Ano passado cheguei a fazer um Boletim de Ocorrência na delegacia do Idoso devido ao tempo de espera para atendimento na Clínica, isso depois de bater boca com o Diretor da Clinica. E saí da Delegacia dizendo para o Delegado que minha sensação ali (na Delegacia do Idoso) era a de que eu estivesse pedindo um favor a eles. Ali também eu tive que esperar muito para registrar o B.O.

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  4. Pois aguarde o resultado.
    Ainda tem mais detalhes da via sacra!!
    Cheiro de saude

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