Nestes últimos quatro
dias eu estive doente. Sim, estive com
fortes dores no corpo, que meu amigo Lau insiste em me orientar uma consulta ao
geriatra. Meu corpo ficou quentinho, rio
40 graus. Minha garganta deve ter sido visitada por caroços de jabuticaba. Meu
bucho ultrapassou seus limites! Estava inchado e eu levemente suspeitando de
uma infecção urinária. A cabeça gritava, ela que já é grande parecia
duplicar-se.
Bem... não vim aqui
descrever minha inimiga. Vi mesmo é falar de displicência, mas também de
desconfiança... ou vice versa, se lhe parecer melhor.
No terceiro
dia de “moribundice” eu decidi ir ao Posto de Saúde, atual UBS, AMA, por que
nem se usa muito a expressão Posto de saúde, talvez por não se tratar mesmo de saúde.
Plena segunda e eu quis morrer quando cheguei e vi um mar de gente. Em seguida
adoeci um nível a mais a mais quando uma voz indignada inflamou uma pólvora e
gritou: Previsão de duas horas de espera!¿ Que horror. Eram 14:20 e eu sai da
UBS as 17:35. Façam as contas.
Pois bem! Aliás,
pois mal! Descobri que minha ficha havia sumido. As “displicentes” escolheram
por livre e amaldiçoada vontade a fala de que eu não havia escutado chamar meu
nome. Nesse momento eu acrescentei mais uma mazela no meu corpo. Eu também estava
surdo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Optei por não
estressar e fui propositivo ao indagar o que poderia ser feito naquele momento.
Enfim, fazer o quê se não me atender¿ Fizeram uma ficha relâmpago e entrei
imediatamente no corredor que dá acesso à sala da Clínica geral. Antes que
entrasse na sala uma voz soou dizendo: Sua ficha acabou de chegar no arquivo.
Hum! fui atendido pela última ficha
realizada, como se o intervalo entre a hora que cheguei e a que fui atendido
fosse de impressionantes 3 minutos!.
Consulta
finalizada em 1 minuto, fui á sala de medicamentos e uma Enfermeira com cara de
“e daí¿” e levou à sala de observação para me deixar sozinho. Observado por
quem¿ por dois moribundos mais apenados que yo¿ Fiquei ali sentado, observando
os pingos de soro que caiam em câmara lenta daquela bolsa lenta e infernal de
soros que, através de um fio, tinha seu êxtase numa indigesta agulha que picava
minha veia. Gota a gota eu assistia ela deslizar pelo fio numa impaciência anti monástica!!
Dia seguinte...
Ah, acho que
este texto tá ficando grande demais para um blog em tempos de leituras mais
rápidas na internet. O dia
seguinte eu conto na quinta feira seguinte. Mas se você postar comentário me
pedindo pra contar o final... eu te mando por email.
Cheiro de saúde
Gilson Reis
11.04.13.
Quero, quero saber o final deste filme de suspense.
ResponderExcluirMas quero saber o mais importante: melhorou? O Lau também é a favor de fitinha no dedo?
Beijos, saudade e até daqui a pouco.
Cheiro de dengoso
Marli Pereira
Querida Marli! rsrsrsrsrs
ResponderExcluirSabe de uma coisa... acho que vou reservar a surpresa, tambem pra vc, para a próxima quinta. Por ora te digo que ja estou bem.
Cheiro de saudade
hahahhahah, Gilson, costumo levar meu pai a hospitais, já estou meio acostumado com essas cenas. Ano passado cheguei a fazer um Boletim de Ocorrência na delegacia do Idoso devido ao tempo de espera para atendimento na Clínica, isso depois de bater boca com o Diretor da Clinica. E saí da Delegacia dizendo para o Delegado que minha sensação ali (na Delegacia do Idoso) era a de que eu estivesse pedindo um favor a eles. Ali também eu tive que esperar muito para registrar o B.O.
ResponderExcluirPois aguarde o resultado.
ResponderExcluirAinda tem mais detalhes da via sacra!!
Cheiro de saude