Ouvia-se muito falar sobre GONZAGÃO-UMA LENDA, lá pelas bandas de URUCUIA-GRANDE SERTÃO, o que muito me animou a estar FRENTE A FRENTE COM DEUS.
VAMOS A LA PRAIA, pensei!
Iniciei meu INSÓLITO caminhar para meditar sobre UMA HISTÓRIA RADICALMENTE CONDENSADA DA VIDA PÓS-INDUSTRIAL. A minha.
Como num conto de fadas, meu caminho até Curitiba foi pontuado por encontros com personagens diversos: SEU BONFIM, BRANCA DE NEVE, DECAMERON, ÁGATA DE BOTAS, SARGENTO GETÚLIO e EL GENERAL.
Transformei-me num ARQUIVO VIVO da história de OBSESSÃO-AMOR E DOR contida na SAGA AMOROSA DOS AMANTES PÍRAMO E TISBE. Tornei-me testemunha de puro DESAMOR.
Senti na pele o que é EXISTIR NA ESSÊNCIA, num país em que MUAMBA CLOWN SHOW te faz O PRISIONEIRO de suas ÁFRICAS.
Quanto mais peças teatrais eu via, meu desejo pedia: MAIS UMA, MAIS UMA, MAIS UMA, MAIS UMA, MAIS UMA...
Exausta, lá pelas tantas, com muito calor, hospedei-me no HOTEL FUCK. Como vocês sabem, NUM DIA QUENTE A MAIONESE PODE TE MATAR.
Fiquei ali, deitada, LISPECTORANDO, numa ESPERA EM MOVIMENTO, quando num cochilo sonhei com um MONSTRO-PARTE 1: CALAMIDADE!
Despertei assustada e num salto me pus novamente a caminho.
Não paguei a conta.
NINGUÉM TAÍ para um JOÃO PÉ DE CHINELO.
ESPIA SÓ! VIAJANTES na intenção de assistir o CORDEL DA MORTE MORRIDA(E ÀS VEZES MATADA), onde nem sempre A PENA E A LEI fazem justiça como no caso da MOÇA QUE BATEU NA MÃE E VIROU CACHORRA, deixando bem assustadas as mocinhas que ostentavam uns CHAPEUZINHOS COLORIDOS.
Para finalizar, música maestro!
AFRO JAZZ RAP ROOTS balançou as Ruínas de São Francisco.
Como atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu, eu, muito viva, segui o TRADICIONAL ARRASTÃO DE MARACATU, no trajeto a SIRÊ OBÁ-UMA FESTA PARA O REI.
Na entrada do terreiro, EL BAÚ GITANO, contendo o DIÁRIO DO ÚLTIMO ANO.
E assim foi. Meu nome é Marli e VOCÊ NÃO ME DISSE SEU NOME.
Volta em grande estilo!
ResponderExcluirAlimentada pelo que há de mais subversivo no teatro Curitibano!
Partilhar tudo isso na mesa de bar é uma excelente pedida!
Cheiro de cevada
Marli, muito bom ler um texto seu neste blog... nunca estive neste festival de teatro em Curitiba, capital do meu Estado de nascimento, mas é um sonho imagino...
ResponderExcluir"Caminhemos sem contar os passos"