e sinto assim todo o meu peito apertar..."
Ontem não. 13 de outubro tudo foi muito diferente. Meu peito se alegrou ao ver toda gente invadindo o Páteo do Colégio para usufruir o espetáculo Ay l'amor!, dos atores do Teatro Due Mondi, que em comemoração ao Momento Itália/Brasil(outubro 2011 - Junho 2012), durante 55 minutos falaram do e cantaram o amor, a paixão e também a dor.
Amor de homem e mulher como o sol e a lua em um eclipse perfeito.
A dor da morte que é o mais atroz de todos os males, mas que é privilégio para os mortos que não necessitam mais fugir dela. Tem algo na morte que se assemelha ao amor.
Acabado o tempo, foram os atores sem tristeza, pois estavam a fazer o que escolheram e toda gente, assim como eu, voltou a fazer o que escolheu.
A última canção falava que:
"Amar é apoiar a cabeça
perto de quem amas,
cada anoitecer, quando o corpo regressa cansado do trabalho,
e as vezes,
é querer ser livre como um bandido,
uma espada que atravessa a injustiça
ou um preso que rompe as correntes."
Ai, ai, ai, o amor...
Teatro na praça, ou melhor, no Páteo. Chuva fina a cair do céu de São Paulo, nada poderia ser mais característico na terra da garoa...
Lavou a alma, alimentou o espírito e deixou o coração batendo como tambor, para acordar pessoas que insistem em nada entender.
Vamo qui vamo botar o bloco na rua, proporcionando reflexão e contribuindo para o enriquecimento cultural do nosso povo.
"Estava a toa na vida, meu amor me chamou
prá ver a banda passar
cantando coisas do amor..."
Que gostoso ver vc de volta fazendo o que gosta.
ResponderExcluirAquela palavra que para mim é mágica, tudo PASSA, me faz acreditar que é assim mesmo.
Eis vc ai solta, leve, dizendo que está a toa na vida pra fazer o que gosta... Vai fundo Marli, ou "vamo que vamo".
Delicia Mulé!
ResponderExcluirEstá aberta a temporada de novas aventuras! Aproveite IN-TEN-SA-MEN-TE!!
Cheiro de infinito