sábado, 15 de outubro de 2011

CHUVA

Chuva preguiçosa cai la fora
Mas a labuta que a mim implora
Corre pra fora, arregaça as mangas
põe sua bota e limpa seu chão.

De sol a sol, de semana a semana
O curso da vida, não para não
O corpo cansado pedindo descanso
O lamento do dia não para não

Chuva gostosa majestosa e limpa
Me ensine a limpar sem muito cansar
purifica meu dia com a mais pura maestria
que eu quero de novo sem muito cansar
viver este dia, no meu labutar.

Pinga que pinga, despeja sem dó
sua límpida água tirando o pó
O ar está puro, posso respirar
alivia o cansaço, posso continuar

No estalar dos pingos um mesmo refrão
Melodia suave nesta linda canção
Fortalece meu dia me empurra senão
Daqui desta cama não saio não.



2 comentários:

  1. Que delicia!!!
    Poesia no meio do cansaço...acho que relaxa um pouco né não?

    Estou à disposição para colaborar prum pedacinho de descanso, nesta outra etapa de organização de sua casa.

    Cheiro

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  2. Luiza,
    Chego a ver o seu cansaço... Não é brincadeira, mas vamos lá, força, levante e sacode a poeira...

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