domingo, 4 de setembro de 2011

SOLSTÍCIO



Não!
Não fui!
E se fui só eu sei por que fui...
E já sei, que talvez, e se for como penso,
Já que fui, me faz crer que havia esse indício.

Sim eu vou...
E, já que estou, deixo que fique...
Deixo viver.
Porquanto, se resisto, paro... fico...
E se está, sendo o que escolhi,
Não fico alheio e creio ter vivido tal risco.

Vivo e vou...
Conquisto.
Como estou: reflito, tolero ou admito...
Deixo o grito, voto e visto esse querer.
O fato escrito será morte ou será mito...

Fique ou vá...
Deixar estar!
Não há praxe, não há regra.
Fica a entrega e o que se nega
É a vontade de nunca estar.
Intuito...
Traquinagem...
Armistício...
Libertinagem casual, mote e moda.
O que conta e o que, de fato, move esta roda,
É que todo solstício tem dia certo pra ser e acabar...

02/09/2011 – 20:37
Chiquinho Silva


Matando a curiosidade

Solstício (do latim sol + sistere, que não se mexe): Tempo em que o Sol se acha no ponto mais afastado do equador e parece, durante alguns dias, aí conservar-se estacionário (21 de junho e 21 de dezembro).

[Extraído de Wikipédia, a enciclopédia livre e Dicionário Priberam da Língua Portuguesa]

  
Entre os povos indo-europeus, os das civilizações norte-africanas e ainda da América Pacífica, o culto ao deus-sol possuía um caráter universal. Ora, entre os ritos desse culto – danças rituais, que se realizavam no princípio da primavera ou no solstício do verão, saudação matinal ao sol, oferendas e sacrifícios por ocasião das festas solares, em que também se realizava a cerimônia do fogo novo com a fricção de dois paus – figurava a prática, entre os povos primitivos, de acender fogueiras nos solstícios de verão e inverno, em homenagem ao deus-sol, segundo Frobenius, P. Guilherme Schmidt e outros etnólogos. [...] Essas primitivas práticas, com o advento do cristianismo, perderam seu conteúdo ritual solarista, e a igreja sabiamente não se opôs à continuidade da tradição, a que deu um conteúdo cristão: homenagem a São João, o precursor da luz do mundo – Cristo.
É com esse sentido cristão que se acendem ainda em toda a Europa as fogueiras de São João, no solstício de verão, entre nós correspondente ao de inverno. De Portugal vieram-nos elas. Os primeiros missionários jesuítas e franciscanos referem quanto eram apreciados pelos índios tais festejos de São João, por causa das fogueiras, que em grande número iluminavam as aldeias, e as quais eles saltavam divertidamente. São, pois, nossas fogueiras de São João, verdadeiras "sobrevivências", que perderam o primitivo sentido ritual.

Fonte: ifolclore.vilabol.uol.com.br




4 comentários:

  1. Chikitito, meu amor... e que belo por do sol o de hoje em Itaquera, hein??? Momentos únicos e demais para um Coletivo. Concorda?
    Para quando o lançamento de um livro de poemas seus? Inspiradíssimo, inspiradésimo... Te curto muito e te respeito demais! Valeu, Chiquito.ponto e , vírgula.
    Marli Pereira

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  2. Tenho a sensação que este sol, que estava lá no cantinho, estacionario... agora se levanta e aparace graaaande! Nosso encontro foi um momento de sonhar e eu sonhei!! Esta novidade na página do blog, e seu conteudo, é um sinal de novos raios vibrantes!

    Muito bom Coletivo!
    Esquecemos o caráter mais institucional quando sonhamos e vamos atras do sonho...

    Valeu Xicu

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  3. Chico,
    Valeu aí pelas informações, pelo aprendizado... Gostei!

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  4. Também gostei, nunca vou esquecer Solstício, pegando o gancho...rs...Lau SAUDADONA!!!!

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