domingo, 8 de janeiro de 2012

DISRITMIA




Onde a felicidade faz moradia?

De que maneira se erradia?

Seria um assombro fantástico?

Ou o que seria?

Um dia de sol ou de ártico?

Um belo sorriso ou as lágrimas de um impulso fanático?

É o agora ou a nostalgia?

É o inusitado ou a normalidade do dia-a-dia?

Uma manhã aberta de céu azul ou a quietude da calmaria?

É tudo? Ou tudo, de certo, se repetiria?

Moveria como nuvem ou desfrutaria como pedra contida, estática?

São os acordes de um piano ou o turbilhão da bateria?

Seria o profano ou o sacro da elegia?

Onde a felicidade faz moradia?

Diria: aqui, acolá...

Como água de chuva,

Quando açoita...

Ou é paz

Ou é disritmia...



07/01/2012 – 17:15
Chiquinho Silva

4 comentários:

  1. Chiquinho Silva!
    Mais pessoas precisam conhecer suas reflexões poéticas, não tenho dúvidas disso. Precisamos publicar em papel, afinal ainda é pequeno o número dos que usam este meio para leituras. Vamos lá...

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  2. Luiza,
    Vc sempre muito gentil!
    Quem sabe um dia!
    Bjos!
    Xikito

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  3. Xikito,
    Acho que a Luiza tem razão.
    Quanta interrogações sem respostas. E assim segue a vida desde sempre!!!!

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  4. "A felicidade é como a gota
    De orvalho numa pétala de flor
    Brilha tranqüila
    Depois de leve oscila
    E cai como uma lágrima de amor...

    "A felicidade é como a pluma
    Que o vento vai levando pelo ar
    Voa tão leve
    Mas tem a vida breve
    Precisa que haja vento sem parar..."


    Por Gilson Reis

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