terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

PÉROLAS DE CLARICE LISPECTO

Neste momento estou pensando em meu amigo Anderson, com o qual trabalhei há alguns anos. Ele tinha verdadeira paixão por Clarice Lispector. Muitas vezes soltava algumas destas pérolas, as quais dedico a você, querido, e aos leitores desse blog para que possam refletir...

“Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.”

“Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.

“Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.”

“Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.”

“Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.

“Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.”

“Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.”

2 comentários:

  1. Bela Postagem Lau!!!
    Grande Clarice!
    Grande Anderson!
    Grande Lau!
    Valeu!
    Xikito

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  2. Eu adoro quando escreve sobre a saudade!!! Mas sinto que de quem realmente amamos, a fomj nunca passa!! só se degusta, degusta e fica sempre algo para degustar depois..

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