Na semana passada publiquei parte de um diálogo realizado entre o Laudecir e eu, através do celular, por meio do adorável torpedo. Não publiquei todo por que era longo, sinto que postagem em Blog precisa ser mais curtinho. Alem de dar um temperinho para a curiosidade que tanto nos caracteriza.
No final da postagem de quarta feira uma sensação se fez presente, ou seja, a de que havianos concordado. E eu lamentei por que na concordancia parece que o debate se esgota. Eis a minha sensação. Pois é, há quem diga que eu gosto de um conflito. E GOSTO!
Hoje publico o restante da conversa que nos rendeu boas reflexões em domingo nublado de março.
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Sobre o discurso da Griselda:
... “Sem o suor do exemplo os mais belos discussos perdem a legitimidade. M. Prisco.” – Citou o Filósofo Laudecir
Nisso nós concordamos. Que pena! Assim acaba o debate! – Disse eu
“Só nao estamos de acordo em aceitar discusso como se fosse grande novidade” – Ressaltou Lau
Pense nos seus discursos em sala de aula. Eles se repetem! Tem um impacto diferente a cada vez! Servem a interesses diferentes a cada vez! Chegam diferentes na mesma pessoa... a cada vez que ele escuta... enfim
“Interesses diferentes sim, mas que nunca seja para legitimar, ingenuamente, o poder estabelecido que aparece como máscara de honestiadde fazendo discurso”
Vamos tirar a máscara e garantir o essencial! Multiplicar esse essencial que muitas vezes vem de um discurso do opositor. Veja que curioso. Volto a dizer, que tudo depende de como nós, povo, estamos educados. Viva os bons educadores!
“Viva os bons educadores! – Tambem esclamou o intenso Lau - Conheço muitos que insistem para que permaneça tudo como está. Povo educado que ler, que pensa, não o de interesse dos opocicionistas. Tampouco de bons educadores. Eles querem permanencia, o povo quer mudança, urgente! Sobrevivência”
Sem esses bons educadores, o discusso oposicionista – inclusive, o nosso tambem o é – reacenderá sempre aquele passado de tormenta, porem, na forma de modelo a ser seguido. Máscara feita de café com leite e pão e circo! A informação – hoje cada vez mais rápida e fugaz – está dificil de controlá-la, poucos a liquidificam, muitos nao fazem mais nada aos ouví-las, Os mais bem educados – e nem é pela escola formal – captarão o que for essencial para transformar em tijolo para a construção de novos sonhos.
“Com isso concordo”
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E assim o domingo passou... de idas e vindas... reflexões e bons conflitos... Acho que cabe uma taça de vinho não é Lau!.
Cheiro de Chocolate e Feliz Páscoa
Gilson Reis
04.04.12
Nosso blog não só é cultura, como também reflexão, mas é impossível cultura sem reflexão. Estão politicamente corretos nossos interlocutores Gilson e Lau. Delícia!!!
ResponderExcluiroI lUIZA!
ExcluirSinto falta de comentarios que provoquem! Queria que este Blog pudesse despertar isso nos leitores.
Cheiro de coelho, alias, o meu viznho comprou um coelho e o nome dele é Biu!
kkk... È que Gilson anda sentindo o Cheiro da riqueza... kkk Ilusões e delírios, a não ser acertando na loto como a Griselda, não será o caso porque nem jogamos... kkk.
ResponderExcluirTenho ouvido o CD que comprei do Costa Sena e tem um música que mostra bem o que penso sobre trabalho: "Pedra Branca. Quixdá/Veríssimo, Choró, Limão/Onde viveu meu avô/ Pobre bom cidadão/Viveu sempre trabalhando/Mesmo cansado lutando/PRA ENRIQUECER O PATRÃO...
Pois desde os seus sete anos/Terra viveu a cavar/Plantou reiqueza na terra/Terra pra ele era lar/E já cansado velhinho/Morreu ali quase sozinho/SEM TERRA PRA LHE ENTERRAR...
Essa tem sido a dura realidade, do trabalho e dos trabalhadores, em quase sua totalidade.
Acho bem dificil que o Costa Senna nao encontre prazer e dignididade no oficio que exerce...
ExcluirA partir do lugar que ele ocupa, creio sentir o que digo, se for fazer uma analise sociológica, talvez a inspiração seja a da letra que escreveu... ou não! (Caetano Veloso)
Tive o impulso de excluir sua fala porque pensei de imediato ao ler seu texto que eu pudesse ter dado a entender que o Costa ou qualquer outro artista não encontre prazer e dignidade no que faz... era só o que faltava!!!!
ExcluirMas os artistas mais do que muitas outras categorias de trabalhadores sabem o que é um trabalho desvalorizado, o que é a falta do reconhecimento, de perceber a dignidade... Aliás, a história da carreira artística fala por si. Haja resitência!!! Que um dia o trabalho, qualquer que seja ele, de fato seja valorizado (socialmente, econômicamente...) não só pelo profissional, mas pela sociedade em geral.
Lau, quem sabe, o cheiro de riqueza que o Gilson vem sentindo seja o cheiro do volante da minha mega sena. Olha que eu jogo, hein? Quando eu acertar nas seis dezenas, não esquecerei dos meus amigos. Torçam!!!
ResponderExcluirCheiro de abundância
Marli Pereira
Nem sei qual a relação do cheiro de riqueza com toda esta reflexão que estamos fazendo. Bobagem! diz o Lau.
ResponderExcluirAdorei a ideia Marli, vou fazer minha parte nas mandingas das encruzilhadas! kkkkk
Cheiro de riqueza