quinta-feira, 5 de abril de 2012

O DISCURSO DE GRISELDA – PARTE II


Na semana passada publiquei parte de um diálogo realizado entre o Laudecir e eu, através do celular, por meio do adorável torpedo. Não publiquei todo por que era longo, sinto que postagem em Blog precisa ser mais curtinho. Alem de dar um temperinho para a curiosidade que tanto nos caracteriza.

No final da postagem de quarta feira uma sensação se fez presente, ou seja, a de que havianos concordado. E eu lamentei por que na concordancia parece que o debate se esgota. Eis a minha sensação. Pois é, há quem diga que eu gosto de um conflito. E GOSTO!

Hoje publico o restante da conversa que nos rendeu boas reflexões em domingo nublado de março.

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Sobre o discurso da Griselda:

... “Sem o suor do exemplo os mais belos discussos perdem a legitimidade. M. Prisco.” – Citou o Filósofo Laudecir

Nisso nós concordamos. Que pena! Assim acaba o debate! – Disse eu

“Só nao estamos de acordo em aceitar discusso como se fosse grande novidade” – Ressaltou Lau

Pense nos seus discursos em sala de aula. Eles se repetem! Tem um impacto diferente a cada vez! Servem a interesses diferentes a cada vez! Chegam diferentes na mesma pessoa... a cada vez que ele escuta... enfim

“Interesses diferentes sim, mas que nunca seja para legitimar, ingenuamente, o poder estabelecido que aparece como máscara de honestiadde fazendo discurso”

Vamos tirar a máscara e garantir o essencial! Multiplicar esse essencial que muitas vezes vem de um discurso do opositor. Veja que curioso. Volto a dizer, que tudo depende de como nós, povo, estamos educados. Viva os bons educadores!

“Viva os bons educadores! – Tambem esclamou o intenso Lau -  Conheço muitos que insistem para que permaneça tudo como está. Povo educado que ler, que pensa, não o de interesse dos opocicionistas. Tampouco de bons educadores. Eles querem permanencia, o povo quer mudança, urgente! Sobrevivência”

Sem esses bons educadores, o discusso oposicionista – inclusive, o nosso tambem o é – reacenderá sempre aquele passado de tormenta, porem, na forma de modelo a ser seguido. Máscara feita de café com leite e pão e circo! A informação – hoje cada vez mais rápida e fugaz – está dificil de controlá-la, poucos a liquidificam, muitos nao fazem mais nada aos ouví-las, Os mais bem educados – e nem é pela escola formal – captarão o que for essencial para transformar em tijolo para a construção de novos sonhos.

“Com isso concordo”
...

E assim o domingo passou... de idas e vindas... reflexões e bons conflitos... Acho que cabe uma taça de vinho não é Lau!.

Cheiro de Chocolate e Feliz Páscoa
Gilson Reis
04.04.12  
                    

7 comentários:

  1. Nosso blog não só é cultura, como também reflexão, mas é impossível cultura sem reflexão. Estão politicamente corretos nossos interlocutores Gilson e Lau. Delícia!!!

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    1. oI lUIZA!
      Sinto falta de comentarios que provoquem! Queria que este Blog pudesse despertar isso nos leitores.
      Cheiro de coelho, alias, o meu viznho comprou um coelho e o nome dele é Biu!

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  2. kkk... È que Gilson anda sentindo o Cheiro da riqueza... kkk Ilusões e delírios, a não ser acertando na loto como a Griselda, não será o caso porque nem jogamos... kkk.
    Tenho ouvido o CD que comprei do Costa Sena e tem um música que mostra bem o que penso sobre trabalho: "Pedra Branca. Quixdá/Veríssimo, Choró, Limão/Onde viveu meu avô/ Pobre bom cidadão/Viveu sempre trabalhando/Mesmo cansado lutando/PRA ENRIQUECER O PATRÃO...
    Pois desde os seus sete anos/Terra viveu a cavar/Plantou reiqueza na terra/Terra pra ele era lar/E já cansado velhinho/Morreu ali quase sozinho/SEM TERRA PRA LHE ENTERRAR...

    Essa tem sido a dura realidade, do trabalho e dos trabalhadores, em quase sua totalidade.

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    1. Acho bem dificil que o Costa Senna nao encontre prazer e dignididade no oficio que exerce...
      A partir do lugar que ele ocupa, creio sentir o que digo, se for fazer uma analise sociológica, talvez a inspiração seja a da letra que escreveu... ou não! (Caetano Veloso)

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    2. Tive o impulso de excluir sua fala porque pensei de imediato ao ler seu texto que eu pudesse ter dado a entender que o Costa ou qualquer outro artista não encontre prazer e dignidade no que faz... era só o que faltava!!!!
      Mas os artistas mais do que muitas outras categorias de trabalhadores sabem o que é um trabalho desvalorizado, o que é a falta do reconhecimento, de perceber a dignidade... Aliás, a história da carreira artística fala por si. Haja resitência!!! Que um dia o trabalho, qualquer que seja ele, de fato seja valorizado (socialmente, econômicamente...) não só pelo profissional, mas pela sociedade em geral.

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  3. Lau, quem sabe, o cheiro de riqueza que o Gilson vem sentindo seja o cheiro do volante da minha mega sena. Olha que eu jogo, hein? Quando eu acertar nas seis dezenas, não esquecerei dos meus amigos. Torçam!!!
    Cheiro de abundância
    Marli Pereira

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  4. Nem sei qual a relação do cheiro de riqueza com toda esta reflexão que estamos fazendo. Bobagem! diz o Lau.
    Adorei a ideia Marli, vou fazer minha parte nas mandingas das encruzilhadas! kkkkk
    Cheiro de riqueza

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