Eu adorei! Pois é, sabe aquelas horas em que você ver tanta verdade na tela do cinema que, de imediato, gera uma identificação? Eu vivi esta experiência, mais uma vez, na sala escura que iluminou sentimentos!.
Algum tempo atrás li na Folha de São Pulo sobre um documentário que retrataria o estilo musical denominado BREGA. Algo controverso este estilo heim! Ser ou não ser brega é uma questão! EU SOU! depois de me ver na tela misturado aos personagens reais ali retratados, não tive dúvida, aliás, sinto que sempre me percebi BREGA, afinal de contas quem sempre apreciou Núbia Lafaiete (Quem é essa???) Rosana, Odair José... o que dizer?
O documentário, da diretora Ana Rieper, apresenta umas pérolas de depoimentos dos apaixonados pelo brega. E por falar em paixão, determinado momento numa cena deliciosa, apresentando três amigas “paleando” ou afogando as mágoas no quintal, uma delas fala: “Mulé! A paixão é a coisa mais brega que eu já vi!! Ela cusumi o ser humano!” Trata-se de uma mulher que se diz triste, amarga e sofredora por dentro, apesar da possibilidade de sorrir um sorriso “livre”. Mas ela diz que ama o brega por que só neste estilo de música ela consegue se encontrar.
Lembro de certa ocasião em que perdi um “grande amor”. Grande amor? É, naquela época era isso mesmo! E não havia melodia mais profunda e trilha sonora mais perfeita do que Carlos Alexandre (Feiticeira) Rosana (Nem um toque e eu querendo, dizer muito prazer) Marquinhos Moura (Meu mel não diga adeus) e outros. Era uma sintonia de musica com sentimentos que só o Brega consegue retratar tão bem.
Outra pérola foi expressa pela empregada doméstica que admitiu gostar de Rita Lee, considerando um outro estilo de musica, mas “o que eu gosto mesmo é do brega! Menina, olha, no brega eu me aprofundo, eu vou no fundo do poço!”.
É assim, não houve um só depoimento que não aproximasse a musica brega da mais genuína vivencia cotidiana de seus admiradores. O documentário é precioso neste aspecto, revela uma verdade profunda, de uma vida intensa, mergulhada na foça! Ou na realização dos prazeres mais desejados de todos nós, como diz a gorda senhora na areia da praia de recife: “Minha filha, o importante é gozar! Eu quero é beijar na boca com sabor de vinho, mesmo que não tenha lareira! Beija encima e acende embaixo!”
Não se pode morrer antes de assistir “Eu vou rifar meu coração”.
Cheiro de vida entregue ao rio...
09.08.12
Bom...... eu não tenho muito o que dizer do estilo Brega, não conheço. Fui educado ouvindo música clássica... Não conheço os nomes que citou no texto
ResponderExcluirKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
ResponderExcluirQUE FINO!!!!
O FINO DO BREGA!
CHEIRO DE VALDIK SORIANO!