Prosseguindo na homenagem, junto minha saudade à tua sensibilidade, querido Gilson, e peço licença para a postagem em dia que não é exatamente o meu.
Teu texto me trouxe tantas recordações e considerando que Naldo ia com minha cara, reporto-me pessoalmente a ele nesta carta e carga de emoção:
Querido Naldo,
quando passaste à dimensão do mistério, lembrei-me de sua consciência limpa e pura, sem nome nem forma, sendo simplesmente o que foste, lançando sementes, sementes rebeldes, propondo novidades, desafiando sem temor nem piedade, a caretice reinante e dominante.
Recordo tua leitura de A paz, do Marcelino, que concedeu ao poema a condição de poesia viva.
Recordo tua indignação ao me ver indignada e com as mãos na cintura, me interpelar: Mulé, que revolta é essa???
Naldo, pessoa valiosa...
Que das tuas sementes nasçam novos brotos, renovados.
Me despeço da tua presença e mergulho na tua saudade com um adeus que não é um adeus, visto que continuas em nossa lembrança.
Qualquer dia amigo, a gente vai se encontrar.
Com ternura,
Marli
Ahhhhhh Marli! Que linda homenagem ao Naldo!
ResponderExcluirQuerida Marli!
ResponderExcluirTão bom quando te encontro por aqui! Mas nada comparado ao olhar nos olhos, por isso queria te ver domingo em casa para celebrarmos a VIDA e fazermos memoria afetiva do Naldo.
Cheiro de Recife chegando...