sábado, 1 de junho de 2013

Naldo

Prosseguindo na homenagem, junto minha saudade à tua sensibilidade, querido Gilson, e peço licença para a postagem em dia que não é exatamente o meu.
Teu texto me trouxe tantas recordações e considerando que Naldo ia com minha cara, reporto-me pessoalmente a ele nesta carta e carga de emoção:
Querido Naldo,
quando passaste à dimensão do mistério, lembrei-me de sua consciência limpa e pura, sem nome nem forma, sendo simplesmente o que foste, lançando sementes, sementes rebeldes, propondo novidades, desafiando sem temor nem piedade, a caretice reinante e dominante.
Recordo tua leitura de A paz, do Marcelino, que concedeu ao poema a condição de poesia viva.
Recordo tua indignação ao me ver indignada e com as mãos na cintura, me interpelar: Mulé, que revolta é essa???
Naldo, pessoa valiosa...
Que das tuas sementes nasçam novos brotos, renovados.
Me despeço da tua presença e mergulho na tua saudade com um adeus que não é um adeus, visto que continuas em nossa lembrança.
Qualquer dia amigo, a gente vai se encontrar.
Com ternura,
Marli

2 comentários:

  1. Ahhhhhh Marli! Que linda homenagem ao Naldo!

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  2. Querida Marli!
    Tão bom quando te encontro por aqui! Mas nada comparado ao olhar nos olhos, por isso queria te ver domingo em casa para celebrarmos a VIDA e fazermos memoria afetiva do Naldo.
    Cheiro de Recife chegando...

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