quarta-feira, 20 de julho de 2011

Andanças...

Andando por ai, não nas calçadas de Assunción é claro, porque ainda me detenho a passear pelas calçadas de São Paulo quando muito nas calçadas de Pindamonhangaba, mas... deixa estar, um dia ainda passearei pelas calçadas de Paris.
Nestas andanças andei reparando no que há de mais comum pelas calçadas de minha ilustríssima cidade que acolhe tantos que aparecem por aqui e que parece que não tem mais berço e nem abrigo para todos e me deparo com aqueles que dormem pelas calçadas. Reparei então nestes sinais de violência que me inspiraram estes versos.

Tudo que se opõe ao amor é violência
Às vezes camuflada pela disciplina, pela ordem!

Tudo que se opõe ao amor é violência.
Violência em si mesma no silêncio esmagador das consciências!

Tudo que se opõe ao amor é violência
Violência calada, torturada por ativistas
que agem à revelia para seu próprio prazer!

Tudo que se opõe ao amor é violência
Violência que impõe comportamentos que
justifiquem condicionar ignorantes.

Tudo, tudo que se opõe ao amor é violência!

Peço licença ao Pe. Zezinho para postar aqui uma de suas mais belas canções

Eu Canto Amor

Andando pelas ruas da cidade
Vou pensando nas verdades
Que Jesus nos ensinou.

Eu passo e a cadência dos meus passos,
Vai dizendo em mil compassos
Que o amor me cativou.

Eu grito, e pelo espaço infinito o céu
Responde num arco-íris, essa pauta multicor;
Meu grito se transforma em partitura,
Melodia de ternura,
Que eu solfrejo ao Deus do amor.

Refrão:

E eu canto amor, amor, amor,
Enquanto o mundo gira sem parar.
E meu irmão, irmão, irmão,
Deixa o ódio e vem comigo, vem cantar.

Crianças que eu encontro em meu caminho,
Me traduzem o carinho
Que este mundo ainda tem;
Os jovens são sementes de esperança,
Transbordando a confiança
No amanhã que eu sei que vem.

Um velho me sorri com ar sereno,
E eu respondo num aceno
De quem vai no seu lugar;
E marcho em direção da parusia,
Que eu espero na alegria
De quem vive a semear.


Até quarta que vem.

5 comentários:

  1. Luiza, como faz bem para a alma ler tanta coisa bonita, após a leitura das notícias violentas dos jornais.
    Vamo qui vamo na contramão dos acontecimentos. Falemos de AMOR!!!

    Marli Pereira

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  2. Andava pelo centro na noite de terça feira e fui só tensão. Três jovens, uma janela de carro quebrada, rostos assustados...
    Quanto amor foi subtraido para se gerar a soma de tensões dos dias...!!

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  3. É Luiza e amigos,
    Ao que parece tá difícil até de jogar as coisas pra debaixo do tapete persa de nossos dirigentes e adminstradores...
    Tudo tão explícito, caótico, contraditório...
    Num dá nem pra olhar pra outro lado...
    Estamos encurralados, entre o descaso e o desamor...
    Mas...
    Resta-nos agir de um jeito ou outro...
    Aqui, cabe-nos a poesia que denuncia, harmoniza e resiste à barbárie...
    Você sempre atenta à estes absurdos...
    Admiro isto!!
    Bjos!
    Xikito

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  4. Eu era pequeno... nem lembrava...Ave Maria mãe de jesus, o tempo passa, não volta mais, tenho saudades, daquele tempo que (PAZ), eu te chamava de minha mãe... Ave Maria, mãe de Jeusus...

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  5. Tudo que se opõe ao amor é violência, sim, e, então, marchemos em direção da parusia,sim.
    Linda postagem Luiza! <3

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