Direto.
Reto.
Assim...
Concreto.
Aberto.
Certo.
Em mim...
Quieto.
Estreito.
Feito.
Por mim...
Direito.
Proveito.
Pleito.
Por fim.
Aceito.
Seu jeito.
Imperfeito.
Assim!
Insatisfeito.
Mal feito.
Desfeito.
Conceito.
Enfim!
Sim!
Soneto?
Há em mim algo que de certo prevejo. Sei que em mim de forma direta ensejo um relâmpago que reluza o fim do que aí está. Se está? Como está? Na ira de meu assombro, remexo numa mescla de pureza e insana hipocrisia. Meu dia se esvai em idas e vindas. Em intermináveis lutas contra meu tédio e o tédio alheio que me encurrala e me distancia de mim mesmo. Receio estar aqui e degusto a palavra que me expõe e depõe contra meus labirintos, minhas frustrações mesmo porque, por Deus, humano ainda sou... E cá estou pra dizer isto em baixo e bom tom, sob um riso enclausurado entre o céu, os dentes e os lábios. Tonto que fui... Que sou... Que sei, ao revelar a mim próprio a concretude desta farsa chamada assim para frasear uma expectativa. Em verdade, uma experiência de sanidade libertina. Certamente, não me entenderão as vontades e os lamentos que evoco todos os dias, que falseio em rimas dispensáveis. Instáveis como eu próprio. Incontroláveis como a ira do Irã. São vãs tais palavras que nada dizem ou que tudo dizem sem dizerem absolutamente nada para muitos ou, por hipótese, que mergulham como adaga, em outros punhados. Indaga-te, então, do que te digo. Sigo, assim mesmo, numa reta rumo ao absurdo dos vocábulos inconclusos e pensamentos desvairados. Haverão os que me ouvem. Haverão aqueles que os traduzam. Haverão os inconclusos, como eu. Haverão os de pensamento em desuso. E, embora nada haja, haverá um soneto declarado neste labirinto poético. Patético, para alguns. Estético, para poucos.
21/07/2011 – 23:03
Em tempo...
Vale viver tudo agora?
Vale viver aos poucos?
Vale valer-se de artifícios de prazer?
Vale conter-se?
Vale ser o que se é?
Vale viver?
Vale morrer?
21/07/2011 – 23:03
Chiquinho Silva
Em tempo...
Vale viver tudo agora?
Vale viver aos poucos?
Vale valer-se de artifícios de prazer?
Vale conter-se?
Vale ser o que se é?
Vale viver?
Vale morrer?
HOMENAGEM AO TALENTO, À VIDA E À MORTE!
23/07/2011
23/07/2011
Chiquinho Silva
Profundo!
ResponderExcluirVárias leituras para entender...
Uma só para sentir...
Sentir sobrepoe-se a todo entendimento... acho que clarice lispector assim o disse.
Muito bom heim Chikito
Chico, a cara de Wine, (bebida até no nome) quer dizer:
ResponderExcluirMais vale viver a mil que morrer a dez...
Amy, onde estejas, convide Deus ou o Demônio para a saideira... TÁ NA HORA!!!
Marli Pereira
É isso ai amigo, cada um vai se virando como pode nesse mundo, nesta vida, que não sabemos direito pra que. Insano ou não, é isso.
ResponderExcluirEu ainda prefiro viver aos poucos...
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirMarli, cê é tuuuuudo!!!
Eu prefiro viver a mil, ainda que assim nao o faça... morrer a dez é pouco de mais... nao terei outra vida pra saborear.
ResponderExcluirMas o que é a intensidade nao é Chico?
Consegui reconhecer (antes de ler quem seria o autor)as letras que compõe as frases certas e incertas do amado amigo Chico!Curti o blog e serei leitora constante! Abraço Gilson, Laudecir e turma do blog!
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