Ainda que em silêncio me converta,
Não espere de mim a afasia.
Pois em corpo e sangue
Vertem-me lírica heresia.
Onde as noites refletem em dia,
E meus dias, por noites inteiras,
Sucumbiram em poesia.
Sete vezes,
Vezes sete dias.
Mesmo que em métrica vazia,
Descortinou aos olhos daqueles que os moveu
Sob a lírica de tal obra em agonia.
Sou artífice de dor, sabor ou apatia.
Metáfora imaterial,
Fática comunhão.
Fatídica alegoria.
Palavra em vão.
Épica nostalgia.
20/04/2012 – 23:19
Chiquinho Silva
Eu quero é botar...
ResponderExcluirmeu bloco na rua...
Cheiro de epifania
Marli Pereira