sexta-feira, 27 de abril de 2012

Manhãs de abril, quase de maio

Adoro as ladeiras! Perto do farol tem uma árvore, copa aberta no espaço. O sol sendo filtrado através da copa, deposita em cada galho um reflexo, que se assemelha não a um fruto maduro, mais, mas muito mais que isso. Assemelha-se a um fruto incandescente.
É claro que a coisa não é bem assim; mas só desperto quando o sinal que era maduro volta a ser verde, como se o outono durasse apenas uma fração de segundo, e o carro de trás buzina insistentemente, me avisando que acordou dez minutos mais tarde.

3 comentários:

  1. Ladeira faz parte de minha memória infantil. Morei 21 anos numa ladeira que escorregava muito ao ser molhada pela chuva! Bebados deslizavam e se banhavam de lama, postes ameaçavam cair pela fragilidade da terra encharcada...
    Hoje vejo o quanto eram macabras as noites chuvosas da rua da Glória
    Gilson Reis

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  2. Quanta sensibilidade, é mais que isso. Mais que isso não sei o que seria, talvez o duplo disso.
    bjs com tudo isso

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