quinta-feira, 10 de maio de 2012

MARIA RITA BALLET BIAFRA GRETCHEM MICHAEL SULLAVA


Esta talvez não tenha sido a melhor opção de shows para a recente edição da Virada Cultural da Cidade de São Pualo. Digo talvez por que haviam outras possibilidades, porem, por motivos que não vem ao caso, fiquei impossibilitado de  desfrutar.
Mas, confesso, foi uma seleção que me remeteu à diferentes momentos de minha vida. A experiencia mais sublime foi, sem sombra de dúvidas, ter apreciado MARIA RITA cantando Elis Regina. Pena que não me sinto muito confortável em show de rua, ao ar livre, como queiram. Muita gente falando, cantando sem saber a letra e em tom infinitamente diferente do mais digno! Maria Rita é uma cantora nobre! A vejo e sinto certo ar de mulher chata nela, e que nem sei explicar, no entanto seu talento supera qualquer desgosto de ordem menos importante.

O show acabou, apesar de ela ter cantado que “o show tem que continuar”. Eu, Luiza, Laudecir, Marli e sua filha fomos ao Sesc Pompéia – extensão da casa da Marli – Lá dançamos ritmo Afro com o Grupo de nome que não me lembro agora. Não empolgou, ficou restrito a apresentar-se, sem envolver os que acabaram se posicionando como público. Optamos em comer acarajé ou outro salgado qualquer.   

Eu, Luiza e Laudecir nos dirigimos ao centro da cidade onde o fervo era mais intenso. Sim, Virada Cultural é quando a cidade se transforma num calderão cozendo permanentemente uma sopa de ingredientes diversificados, com tempero à gosto do freguês.

Fomos ao Anhangabaú e, a convite do amigo e autor neste blog, Reinildo, nos sentamos para apreciar o BALLET DA CIDADE DE SAO PAULO. Nem queria comentar para não dar muita trela, mas vale a pena, ao menos, dizer que o nosso dinheiro, pago atraves de impostos, não está sendo tão bem empregado. Mas deixemos de subjetividades, o Ballet foi aplaudido ao final de sua apresentação cinza.

Já com Reinildo, Romario, um amigo destes e o Flavio, passamos por um palco onde Elis Regina era homenageada, mas nada de encantador nos envolveu, acho que nada mais substituiria, naquele dia, a presença intensa da prórpia filha da Elis.

Fomos ao Largo do Arougue, ali encontramos a “MADAME GENI”! Seria uma expecie de travesti de alguma versão musical de Chico Buarque? Luiza já se despedira. Bem,  Chegamos um pouco depois da primeira musica do BIAFRA. Foi com gostinho de um passado delicioso que cantei “Voar voar, subir subir ir por onde for, descer até o céu cair ou mudar de cor  Acho que ele continua com aquela cara de menino de riso sem graça, com leve toque de ingenuidade.



Depois Eu, Laudecir, Flávio e a Madame Geni fomos ao Cabaré. Uma novidade na Virada de 2012, mas novidade só no nome, pois as atrações eram mais velhas que a estrada. Ali curtimos um “classico”, a rainha do bum bum – GRETCHEM!! Entrou cantando, acho que era inglês, tratando-se dela não se pode definir muito bem. Depois cantou o que realmente interessava ao publico dançante. Tenho certeza que até você lembrou das musicas agora.! Piripiripiripiripiripiripiripiripiripiripiripiripiripiripiriiripiripiripiripiripiri ahhhhhh! e por ai vai..


Quando ela voltou a cantar “inglêis” voltamos ao Arouche onde curtimos um delicioso show do Michael Sullivan, trazendo à memoria o clube que eu frequentava na minha adolescência, epoca em que eu gostava tanto de dançar que era o primeiro a chegar no clube, de nome Penarol, e ficava, sozinho, dançando debaixo do globo de ouro.

Confesso que senti falta de mais um palco onde pudessem reunir MARQUINHOS MOURA cantando meu mel nao “diiiiiiiigadeus”, ADRIANA cantando “Tamara” é tão bom, tão bom, tão bom, e o classico dos classicos “como uma deeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeuuuuuuuuuuuuuuusa” na voz da saudosa ROSANA.

Se alguem da secretaria de cultura estiver lendo esta postagem...assunte!

Cheiro de virada à paulista

Gilson Reis
10.05.12

3 comentários:

  1. Uma ressalva por favor neste texto. Eu, Luiza também estava nesta andança.

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  2. OI LUIZA!!!!
    DESCULPE MULÉ!
    JÁ ESTAIS CONTEMPLADA. QUE ISSO GILSON!!!!!!!! KKKKK
    CHEIRO DE INCLUSAO

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