quinta-feira, 11 de agosto de 2011

DAGÔ-STO ESSE ABRAÇO!!

Afetuoso leitor!
Já recebeu um abraço hoje?

Talvez eu ainda não tenha recebido, mas, revivi, no último fim de semana, pleno de poesia na cidade de Atibaia, a beleza de sentir que a intensidade de um abraço não se limita ao instante prazeroso em que os braços se enlaçam para a constituição deste gesto... mas se espande e se alarga quando o mesmo se expressa com a mais nobre verdade dos sentimentos.
Alguem já te abraçou com tamanha intensidade?
Você já abraçou sentindo o outro como a pessoa mais sublime do mundo? Única na sua beleza de SER?
Te convido a conhecer o Dagô.
Ele, junto à sua esposa Isa, acolheu a poesia em sua casa. Nele, o abraço é eternidade sentida como celebração! O tempo do abraço não é o mesmo do instante do gesto... pois no gesto a entrega é apenas o início de um sentimento que se gesta nos seres abraçados... mas que se perpetua por que se fixa como tatuagem... e é por isso que ainda me sinto abraçado, quatro dias após aquele nobre fim de semana em Atibaia.

Há um poema cujo autor desconheço, com o título “O Laço e o abraço” em que a surpresa inicial é o mote para expressar o sentimento diante do abraço. Ele se manifesta assim:

Meu Deus!!! Como é engraçado!...
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço...
Uma fita dando voltas... Se enrosca...
Mas não se embola ,
vira, revira,
circula e pronto: está dado o laço.

É assim que é o abraço:
coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço:
um abraço no presente,
no cabelo,
no vestido, em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece?
Vai escorregando...
devagarzinho,
desmancha,
desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo fica solto no vestido.
E na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.

Ah! Então é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento? Como um pedaço de fita?
Enrosca, segura um pouquinho,
mas pode se desfazer a qualquer hora,
deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz:
laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz:  
romperam-se os laços.
E saem as duas partes,
igual meus pedaços de fita,
sem perder nenhum pedaço.

Que seja bendito o abraço livre!!!
Que sejam alforriados todos os corpos e se lancem para o despojamento do abraço! Que possam, pais e filhos, amorzinhos apaixonados, tribos diferentes... se abraçarem nas ruas sem flexas cortantes! Que sejam louvados os gestos afetuosos saudando a vida como divindade!
. . .

Afetuoso Dagô!
Obrigado pelo sinal de que ainda é possivel abrir as janelas para a vastidão do campo...
DAGÔ-STO ESSE ABRAÇO!

E você?
Tem alguem o qual gostaria de dar um abraço agora?
...
Se entregue!!

Gilson Reis                     

12 comentários:

  1. Um abraço afetuoso para você agora neste momento ainda um tanto sonolento. Que se estenda para quanto tempo for possível e preciso meu grande amigo, poeta e sensível, Gilson Reis.

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  2. hehe muiitoooo lindoooooo Gilson!
    Copiei e mandei para a Isa na Caixa. Olha a resposta dela;


    Que lindo, né? Até chorei!

    Manda o de ontem, que eu não vi.

    Beijos

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  3. Verdade!!
    Dagô-sto mesmo...
    Simples e presente!!
    Valeu!
    Chikito

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  4. Gil, querido,
    Veja só: eu achei melhor manter umas oito postagens na página principal, apenas essa semana para que todos os posts relativos ao último sarau possam ser visualizados em conjunto. Penso que isso facilitará a leitura temática que estamos propondo aos visitantes do blog. Tudo bem? No mais, que bonito você ter resgatado aquele abraço final do Dagô. Ele é mesmo uma pessoa encantadora, que nos faz entender que é assim o amor, uma amizade, como um abraço verdadeiro!

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  5. Amados enganchados, o abraço final, o abraço inicial, o abraço, enfim, laço de ternura dessa figura Dagostiniana. Gilson, nunca ninguém descreveu tão bem um abraço, mas duvido que também tenham sentido o gosto do abraço recebido no último sarau. Amo vocês!
    Marli Pereira

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  6. Afetuosa Luiza
    Sinto seu abraço aqui pertinho...
    São 23:27 e acho que hoje eu durmo enroscado contigo
    kkkk

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  7. Querido Bruno
    Que bom tê-lo conosco apreciando nossas inspirações. Saiba que sua presença tambem é muito inspiradora.
    Cheiro de boas vindas

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  8. Caro Josafá.
    Na verdade nao resgato o abraço final, mas qualquer abraço que o Dagô tenha dado naquela noite e fora daquele espaço poético!
    Lhe é muito natural esta expressão com a intensidade que ele e nós precisamos...

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  9. Marli! Nossa Fada madrinha do Sarau!
    Seu comentario me deixa cheio de dedos! e vindo de uma leitora critica como você... Acho que vou fazer uma festa!! kkkk

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  10. Eu estava lá!
    Em momentos inenarráveis da história, pessoas das mais deferente clases sociais puderam dizer: (eu estava lá).
    Até mesmo simples cerviçais tiveram o privilégio de pronunciar táis palavras.
    Pessoas do anonimato,não tinham a presença expreciva! Más viram, participaram, foram cumplicis.
    Tiveram suas almas envolvidas como em um laço, que envolve de forma doce suas memórias tornando-as (dádivas), presentes para gerações futuras.
    Ninguem poderia arrancar isso deles, levariam com sigo para a outra vida, mas antes disso disseminariam nas nossas, pois era beneplácito da vontade dos céus.

    Ainda com minhas palavras, não quero ser enfadonho e empalidecer o que tenho dito,más.

    Eu estava lá!
    No Jardim das Esperanças, conheci os amigos de Dago e Isa, participei de momentos maravilosos.
    Foi algo solene, existem momentos em que ao olharmos para traz podeos dizer:valeu a pena!
    Quando mudei para Atibaia me deparei com o fáto de que pessoas que amava estavam mais distantes,e em alguns momentos me sentia só.
    Amigos que nos apóiam, aconselhoam e repriendem, nos moldam, são ferramentas de Deus em nossos vidas.
    Então conheci Dago e Isa um casal referencial,eu estaria sendo tolo se tenta-se descrever em essencia essas duas almas maravilhosas...
    Bem:Para não ser cançativo conlcuo meu depoimento lembrandode-me de dois presentes que ganhei deste casal maravilhoso.
    Da Isa ganhei Elogia a Loucura, seu explendido livro que me fez adimirar ainda mais a sencibilidade e sabedoria desta pessoa maravilhosa.
    E do Dago ganhei alguns de seus abraços, aqueles que só se dá em quem se ama de verdade

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  11. Eu estava lá!
    Em momentos inenarráveis da história, pessoas das mais deferente clases sociais puderam dizer: (eu estava lá).
    Até mesmo simples cerviçais tiveram o privilégio de pronunciar táis palavras.
    Pessoas do anonimato,não tinham a presença expreciva! Más viram, participaram, foram cumplicis.
    Tiveram suas almas envolvidas como em um laço, que envolve de forma doce suas memórias tornando-as (dádivas), presentes para gerações futuras.
    Ninguem poderia arrancar isso deles, levariam com sigo para a outra vida, mas antes disso disseminariam nas nossas, pois era beneplácito da vontade dos céus.

    Ainda com minhas palavras, não quero ser enfadonho e empalidecer o que tenho dito,más.

    Eu estava lá!
    No Jardim das Esperanças, conheci os amigos de Dago e Isa, participei de momentos maravilosos.
    Foi algo solene, existem momentos em que ao olharmos para traz podeos dizer:valeu a pena!
    Quando mudei para Atibaia me deparei com o fáto de que pessoas que amava estavam mais distantes,e em alguns momentos me sentia só.
    Amigos que nos apóiam, aconselhoam e repriendem, nos moldam, são ferramentas de Deus em nossos vidas.
    Então conheci Dago e Isa um casal referencial,eu estaria sendo tolo se tenta-se descrever em essencia essas duas almas maravilhosas...
    Bem:Para não ser cançativo conclcuo meu depoimento lembrandode-me de dois presentes que ganhei deste casal maravilhoso.
    Da Isa ganhei Elogia a Loucura, seu explendido livro que me fez adimirar ainda mais a sencibilidade e sabedoria desta pessoa maravilhosa.
    E do Dago ganhei alguns de seus abraços, aqueles que só se dá em quem se ama de verdade...

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