QUAIS TIPOS DE MÚSICA VOCÊ TOLERA?
Desde o último sarau em 18/06 que não me sai da cabeça sobre minha tolerância pelos diferentes tipos de música.
Isto ocorreu porque gostei demais da canção de Ná Ozetti interpretada pelo Josafá
que também me causou enorme nostalgia pela bela voz da Augusta nos saraus, volte logo Augusta, sinto sua falta!
Quando voltava pra casa no dia seguinte, uma linda manhã de domingo, ainda fria sendo invadida bruscamente pelo forte e ousado sol daquele dia,
meus ouvidos mantinham presente a voz do Josafá, enquanto no ônibus eu contemplava as belezas das Avenidas Marquês de São Vicente e João Paulo I até chegar na Vila Penteado, meu destino.
Na semana que seguia todo o tempo me surpreendia prestando atenção em alguma canção.
Numa noite enquanto esperava meu filho na catraca da estação Sé do metrô, ouvi ao longe um som de piano,
me aproximei para ouvir de perto, era alguém que dedilhava com sede de aprender as teclas daquele piano. Coisa linda!
Ela me disse que sempre que passo por aqui, aproveito para treinar um pouquinho. Já que não tenho um piano em casa e este está sempre aqui, então venho até ele. Uma pessoa que aparentemente não era jovem.
Me disse também que quando estiver tocando bem, irá tocar uma canção para mim. Espero que isso aconteça de fato, pelo seu esforço e dedicação.
Estava indo para o trabalho e passando pela mesma estação Sé e seguia na direção da saída para o poupa tempo, lá estava um rapaz novo ainda, com seu violino alegrando aquele corredor frio e quase vazio com sua bela canção. Ele tocava... Eu sei que vou te amar, por toda a minha vou te amar... Ma-ra-vi-lho-so! Encantou meu dia!
Em contrapartida... entrei em uma perua de lotação em pleno sábado depois do feriado de Corpus Crhist, depois de andar e andar na LAPA, procurando produtos de beleza, pesquisando preço, me vi com o olhar fixo no cobrador. Ele me olhou um tanto sem graça, também não era pra menos, estava com o celular ligado num fank que nem sei que letra era, porque só ouvia o barulho, e uma placa fixada em lugar visível: "Proibido aparelho sonoro". Minha surpresa foi quando o celular caiu da mão do rapaz indo parar no meio corredor da perua e eu novamente olhei para ele e disse: Não lhe roguei nenhuma praga. Ele só resmungou: NOSSA, desligando o aparelho.
É assim, meus ouvidos tem tolerância por alguns tipos de música enquanto que por outros, uma intolerância sem precedentes.
Que me desculpem os fankeiros de plantão.
Obs.: Esta reflexão não é sobre curtir música e sim ouvir, apreciar, sentir...
QUE DELÍÍÍÍÍÍ-CIA
ResponderExcluirOlha a Luiza se revelando uma excelente cronista. Leitura prazerosa.
Cheiro de blo de castanha na festa de aniversario de mamae
Luiza,
ResponderExcluirEu sei bem o que essa barulheira infernal de funk, uma coisa apelativa... Lembre-se que lido com alunos... imagine uns 5 ou 6 celulares ligados, cada um em uma música diferente ao mesmo tempo.. É isso. Outro dia Gilson e eu tivemos uma breve discussão com Lú sobre aquele episódio dos soldados que fizeram uma cena de deboche em cima do Hino Nacional com uma música de Funk...Enfim, sou solidário ao seu sentimento em relação à música
A sonoridade das coisas nos pegam,
ResponderExcluirSei lá de que jeito...
Funk... pega!
Sei lá de que jeito!
É bom ver aqui um "teco" do seu dia!
Lembrei de nosso inesperado encontro!
Beijocas!