domingo, 26 de junho de 2011

VIRTUA


Sentamo-nos frente a frente.
Virtualmente interligados
Intra-ajustados, intrinsecamente posicionados...

A brancura à espera de uma idéia
De um soneto que valha uma platéia
Das palavras que colorirão o esbranquiçado espaço
De virtual cadência
De existência sem provas

Urgentes ideais de dizer e supor
De romper e compor
De traduzir e luzir verdades
Novas ou não...
Apenas excentricidades... Quiçá...
Quem sabe? Que sabes?

Sussurros interiores de vozes do além mim
Sins e nãos e talvez...
Tantas vezes quanto ao pensamento convier
Quantas vezes os temores permitirem...
Sem muita clareza...
Sem jargões...

Apenas a brancura virtual de um tempo suspenso
Entre as teclas e minhas turvas elucubrações
Tingidas virtualmente...

Frente a frente...
Chiquinho 23.06.11 - 01h00

3 comentários:

  1. Ola !
    Parabéns pelo blog
    Linda poesia .....grande abraço a todos ....
    Romario!!

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  2. Maravilhosa poesia!
    Como gosto do que você escreve!
    Ideia maravilhosa este blog onde podemos conhecer melhor nossos amigos.
    Beijos pra você.

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  3. Chico, gosto de suas poesias, são lindas!!!!

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