quarta-feira, 29 de junho de 2011

QUANDO MEU AMORZINHO VEM...CEDINHO


Cedinho
No friozinho preguiçoso da matina
Meu amor acena de longe
Onde os raios de sol levantam
E o desperta

O toque soou por entre os ares gelados
E o impulso me lançou à fonte
De onde os raios de sol escaldavam
E meu amor me salda!
E a distância se explicita
Como carne viva!

E a saudade de novo se despe
E essa nudez é como verde da cana
Cortando a alma
O sentimento de sangue em corte
Liquidifica-se ao do estado de graça
Por que o meu amor
Adentrou meu recinto frio

...

Mas o meu amor se foi
E de novo
Um nevoeiro frio se alastrou
E a saudade... fiel companheira
Era meu único cobertor.
                                            Gilson Reis



4 comentários:

  1. Belíssima poesia Gilson.
    Amor que vem, amor que vai...
    Seria bom se ficasse, pois estar com o amor
    é divinamente viver em estado de escandalosa felicidade.
    E então Gilson quando será? Até eu tenho saudades
    Não chores mais viva o amor...
    Olha quem diz.
    Cheiro de amor

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  2. Esse friozinho de manhã cedo
    É que deverias partir,
    E o amor ficar...
    De preferência debaixo do cobertor,
    Não ter que trabalhar
    Nem receber ligações...

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  3. Concordo plenamente com o Zezinho, em profundidade, número e grau

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