Queridos amigos, enganchados conhecidos e desconhecidos,
conforme prometido em minha postagem anterior, transcrevo poema sobre São Paulo, poema este que nasceu do incentivo de Mário Chamie, que tive o prazer de ter como professor, em 1987.
CIDADE DE CONTRASTES, SEM TRASTES
Meu amor por São Paulo é brincalhão, como a própria cidade.
Ela é de 25 de janeiro, 25 de março, 7 de abril, 23 de maio, 9 de julho, 7 de setembro, 15 de novembro.
Minha cidade é de Aquário.
E muitas águas.
Água Fria, Água Funda, Água Branca, Água Rasa.
Para desembocar tem o Tietê do Agreste,
e o A-nhan-ga-Baú da Felicidade.
Minha cidade é do Perus!!!
E de Pirituba, do Jaraguá, do Jaguaré.
Contém o feitiço de todas as vilas:
Maria, Mariana, Madalena, Clarice,Guilherme.
Tem nomes esquisitos: Sapopemba. Pimba!!!
Itaquara, Jabaquera, perdão, Itaquera, Jabaquara.
Terra de todos os santos.
Santana, São Paulo!
Minha cidade é uma zona.
Zona Norte, Zona Sul, Zona Leste, Zona Oeste.
Cruz bendita de integração
que culmina na Sé.
É só.
Espaço de expressões poéticas, encontros afetivos, ternuras, cumplicidades...
Saudosa poesia que ilustrou muitos dos nossos saraus! Inesquecível na sua original interpretação.
ResponderExcluirCheiro de São Paulo... hi! este cheiro uma vez deu o que falar...Lau que o diga!
Ler tudo isso é como se estivesse te ouvindo Marli. Muito bom de ouvir e agora também de ler.
ResponderExcluirGostei de você postar isso, faz a gente passear sem sair do lugar. Bjcas.
Foi aqui quen tombei pesadamente, rolei e rolo ainda nessae a´guas aerosas, secas e entorpecentes, como avertigem de uma torre de Igreja, evoé Marli.
ResponderExcluirMarli querida,
ResponderExcluirTambém imaginei você recitando esse poema.
Ele é já um clássico do Pegando o Gancho!
Amooooo