Ei!?...
Pega na minha mão e apeeerta bem,
Vorta pra cabeça e pensa na roda da vida,
Centreia, centreia, circu centreia nu miolu
Da frô...
Dispetala, dispetala, dispetala,
Nu bem mi quer, má mi quer, du arrudeiu du AMô.
Ela!
Vira, vira, vira ÔMI vira, virÁ! Vira, vira lubisomi!
Num pensa e roda, fia du ômi pai,
Arrudeia a vorta, trupica mais num cai!
Calôooa u omi/muié da frente e arrasta us de trais...
Que trais mai genti, que puxa mai genti, que arrasta nóis, qui num sai!
Eitcha!
Somu muitchus ô 1 sór? Se misturêmu?
Ondi cumeça tua mão e termina a minha?
Nossu caaardo e sangi si trocô!
Num quero di vorta minha fulô...
Atchim!
Ispira, atira a...
Puêra si levantô, nossu zóiu si tampô,
Mai da roda nóis num si disviô, pu quê amô,
Inspira...
Pu quê o tempu num pára, num pára, NÃO!, num pára.
Cófi, Cófi, Cófi...!
Corri mininu, minina, ômi, muié, (ô importante disimbagadô..)
Serpenteia nu distinu da parma di minha mão...
Cruza us dêdu, us deis di nóis, SINHÔ,
Nossu distinu é uma coisa só!?
Gluti... Gluti... Gluti... gluti!
U qui fizemu di nossa arga dôci? venenu? Ô arga sargada ?U nossu suôr!?
Éssa lizêra, que corri nas cáia das minha digitaar...
Repréza nas parêdi dus teu capilaaaar!
Tutuqui, Tutuqui, Tutuqui, Tutuqui, Tutuqui...
Toqui, toqui, toqui du meu curação,
Senti as batida nu chão du meu pião supapadô,
Pega meu amô, senti o bicho de sangi du ômi sinhô,
Supapa, Supapa, Supapa Papamgú!
Gorgeia, gorgeia
gorgeia, gargantilha de roda fulô....
Gogó afinado num fala di dô.
Checo, checo, Checo...
O casco, a sola, u chinelu, num tem tupô,
Fecho a roda cum todo calô,
Sou bicho acoitado pelus meus sem temô,
Saioentro, vouevolto, bambu-leiu eu vivo u AMÔ.
Marcelo Malquebedeche
Que delícia.... Deixa eu brincá tamém?
ResponderExcluirChelito, é a sua cara, vi você fazendo isso ao vivo enquanto lia. Eita figurinha inusitada é você, cheio das travessuras, das coisas simples, e das delicadezas. Adorei!
Ai que lindo!!!!
ResponderExcluirQue saudades de brincar de roda, cantar, pular, pintar, desfilar e também arengar na Rua da Glória.
Obrigada por fazer reviver minhas memórias...
Um cheiro
Ceça Reis
Uma OBRA PRIMA!!!
ResponderExcluirFaço meu o comentario de minha irmã Ceça.!
Lembro de um verso que escrevi sobre a rua da Glória, onde moramos, quando faltava energia (faltava luz) que diz: "Aquela escuridão iluminava a aquela rua..." era quando mais brincavamos...
Que bela mensagem
Gilson Reis
Marcelo,
ResponderExcluirQue lindo! Lembra da ideia do quadro que encomendei? Essa roda retrata um pouco do que disse... mas eu queria várias brincadeiras no mesmo quadro, o que importa é a ideia das brincadeiras e não a nitidez das figuras/imagens. Mas fique tranquilo, deixe a inspiração e o tempo chegar tranquilamente, não é uma sangria desatada. kkkkkkk
Eitcha!
ResponderExcluirQue legal isso!
Outras palavras dizem palavras de outras maneiras...
Lembei da núsica do Caetano Veloso...
Valeu!
Cikito
ô mininu, qui difici iscrevê erradu. Mas erradu prus certinhu qui acha certu sê tortu. Marcelu, marmelu, cara de martelu di quebrá caraguenju, sôdade de tu, que te vi onti.
ResponderExcluirBeiju
Marli Pereira